QUANDO MORRE UM(A) ARTISTA

Parece que o mundo fica mais triste, mais pobre quando morre um(a) artista! Pois, a figura do(a) artista, seja de qual área for, é de ímpar importância no funcionamento de uma sociedade. Sem os(as) artistas o mundo seria totalmente enfadonho.

São os(as) artista que se desdobram no intento de, mesmo que não consigam, tentar, levar um pouco de alegria aos que sofrem, aos que estão ávidos(as), sedentos(as), talvez, de ouvir uma palavra; talvez, de saber de algo que possa acrescentar algum conforto lhano aos seus corações! Sim. São os(as) artistas, que alimentam a preocupação de tocar n'alma dos(as) que amam e acreditam que, através das artes, o mundo possa vir a ser melhor.

Por isso que, quando morre um(a) artista, sentimos a impressão que o mundo fica mais triste!

Por detrás de um(a) artista há um ser humano que, às vezes, a si mesmo abjura, para levar um pouco de alento aos que necessitam de um sorriso, talvez, de uma lágrima, não uma lágrima de desesperança, mas uma lágrima que possa fazer com que o que foi perdido, seja passível de restituição,

Por detrás de um(a) artista, pulsa um coração de ser humano, de um ser de carne e osso, que não pensa só em si mesmo, mas que pensa no bem de toda a humanidade, sem a sombra de quaisquer preconceitos, ou seja lá o que for, que o faça esquecer que todos são humanos e que nem só de pão vivemos.

De certo modo, o mundo perde um pouco de seu colorido, em nossos corações, quando morre um(a) artista! Pois, são os(as) artistas que nasceram com a vocação de fazer com que haja verossimilhança entre a ficção e realidade, para que a realidade não nos engula sem que não sintamos o êxtase que só a ficção proporciona, e mostre uma face da realidade que a própria realidade não alcança, mas que tem o poder mágico de nos fazer sonhar, e continuar acreditando que precisamos sonhar sempre, com um mundo melhor, um mundo palpável, sem que para isso, tenhamos que sofrer amargamente com seus desenlaces irreversíveis.

Por isso, que quando morre um(a) artista, parece que o mundo desaba, e sentimos, no fundo da alma, que a presença dos(as) artistas é necessária, num mundo tão falto de amor!

Laudate Dominum!

Autor: A. Lima.

Mariana, MG, 14 de outubro de 2016.