AMORES ANTIGOS
Dos anos sessenta a saudade dói mais, como era harmônicos estes casais, a orquestra tocava em preto e branco,  deslizavam calmamente dançando romântico, os pares.
Hora valsando em leveza, depois um tango, um abraço, corpo em chamas, beijo discreto, aos ouvidos, tão belas damas. 
De amor promessas e juras, ela de vestes compridas, ele cigarro aceso, imagem fulguro.
Lá fora amasso, pegas, longe das luzes, escuro.
No automóvel amores, sexo, volúpia, vibrantes delícias, casais.

Nastalgia, casos que passarm, perdidos no tempos, nestes anos atuais saudade nos trais.
Antonio Herrero Portilho 
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 26/09/2016
Reeditado em 29/09/2016
Código do texto: T5772618
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