Sábado, 17/9/2016
Quando o real copia a ficção
Antonio Feitosa dos Santos 
 
 
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Há que se pensar os acontecimentos da vida. Parar e rever fatos que no mínimo nos surpreendem ou nos surpreenderam no decorrer da nossa existência.

Nesta quinta feira, 15 de setembro de 2016, todo o Brasil foi surpreendido com o trágico acidente, que culminou na morte do ator Domingos Montagner.

Semanas antes, havia esse, protagonizado cenas de desaparecimento nas águas do Rio São Francisco, por sinal cenas dignas de aplausos, dignas de um ator do seu gabarito.

Quanta surpresa e comoção para todos aqueles que admiram a arte da dramaturgia brasileira, quando ele no real da vida, copia a arte vivida por seu personagem em Velho Chico.

O Ator dos atores o convoca para uma missão, que não estar à altura da nossa compreensão humana. Nós, meros mortais, compreendemos como tão somente, uma fatalidade entre tantas outras registradas por nossas mentes.

Coincidência ou o homem ainda não atingiu os básicos conhecimentos sobre a natureza? Há que se pensar a vida, não como ela é, mas como ela se apresenta durante os nossos caminhares.

Esse fato, me deixou perplexo, pensativo e interrogativo, sobre as diversas facetas, que a vida, em seu palco, nos reveste.

Busco compreender o incompreensível, ver o invisível e ouvir o não audível, no afã de alcançar o primeiro patamar desse desconhecido, caminho entre a vida e a morte.

Concluo humildemente minhas palavras. Nunca desvendarei esse espaço invisível aos olhos. Ele é indecifrável e Pertence único e exclusivamente a Deus. O homem, porém, há que pensar, nos foi dado o livre arbítrio.


Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 17/9/2016 às 18h37 
 
 
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