UFA QUE SUFOCO

Hoje dia 25 de julho de 2016, aconteceram alguns fatos que o tornaram atípico, despertando minha curiosidade para esse relato. Acordei por volta das 8 horas e fui providenciar meu café matinal. A Edilene não se encontrava em casa, foi visitar sua mãe em Coronel Fabriciano, MG. Se tem uma coisa que incomoda-me é a tal da solidão. Mas como agora tenho curtido o prazer pela escrita, como se fosse minha primeira namoradinha, consigo me esquivar dessa danadinha.

Estava no meu computador tentando redigir o ensaio “SONO” quando de repente por volta das 10 e 30 Horas chegou um casal querendo hospedar na quitinete, fruto da divulgação da família que tão carinhosamente esteve aqui semana passada, família essa que fiz questão de relatar na minha crônica cujo título é “Pessoas mais do que agradáveis”. Naquele momento fui pego se surpresa, por que geralmente as pessoas ligam antecipadamente avisando que tal dia irão chegar.

Mas como servir é algo que é inato ao meu ser e por se tratar da indicação do Senhor Afrânio me dispus a fazer o que fosse preciso pra recebe-los e convidei-os pra entrarem e ver as acomodações, que eles poderiam deixar suas bagagens, trocar de roupa, e que enquanto eles fossem à praia eu iria providenciar a arrumação das quitinetes.

Aqui nas acomodações não tem luxo, mas assiduidade é algo que velo. Demorei 3 horas pra deixar organizada as acomodações e justamente quando terminei eles voltaram da praia. Graças ao meu bom Deus contornei a situação.

Fui providenciar o meu almoço, descansei um pouco e novamente voltei ao computador pra terminar o texto que eu havia iniciado.

Quando foi por volta das 18 e 30 horas, ouço uma voz me chamando, levantei e fui observar a procedência dessa voz. Para o meu espanto era o marido que da janela me chamava avisando-me que ele estava preso e que não conseguia abrir a porta. Aquilo já me deixou com uma certa apreensão pelo fato de já ter convivido com pessoas claustrofóbicas, e logo me dispus pra tentar abrir a porta, a minha apreensão ia aumentando à medida que o tempo ia passando e eu não conseguia a resolução. Ai avisei a eles que tivessem um pouco de paciência e fui atrás do chaveiro. Como nesse horário o chaveiro já estava fechado, fui até sua casa. Chegando lá ele não estava e me disseram que tinha ido a igreja. Logo me dispus a ir à igreja, pra minha surpresa a igreja estava fechada, voltei novamente na loja do chaveiro e anotei os 4 telefones que tinham lá pra contato. Novamente me surpreendo ao observar que nem um dos 4 telefones estavam disponíveis pra receberem chamadas. À medida que eu ia tentando algo pra resolver o problema da chave, isso foi causando um certo sufoco, uma inquietude na minha alma, por que ficava imaginando o que poderia estar se passando com o casal. Cansado de tanta tentativa fui conversar com o casal que ao observarem a minha preocupação e apreensão me confortaram dizendo que estava tudo bem com eles, que eles estavam apenas com sede. Imediatamente providenciei água pra eles e novamente voltei a minha missão que era a caça desenfreada do chaveiro, rs.

Graças ao Divino às 21 e 20 Horas encontrei o chaveiro na sua casa e logo com toda disposição veio até as quitinetes resolver o problema da chave. Depois de algumas tentativas ele conseguiu solucionar o problema da fechadura e finalmente eu me descansei. Aliviado levei o chaveiro pra sua casa e agora retorno pra minha casa feliz por ter conseguido sair daquele sufoco.

Vou até o casal e novamente peço-lhe desculpas por terem sido trancafiados por 3 horas e meia naquele quarto que gentilmente aceitaram minhas desculpas. Ufa que sufoco, mas valeu a pena por que no fim tudo dera certo.

Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 26/07/2016
Reeditado em 26/07/2016
Código do texto: T5709608
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