Estupro: uma triste realidade ainda muito presente no Brasil

Este texto vem tratar de um assunto que é muito sério e mesmo sendo crime, ainda parece muito difícil de acabar: o estupro.

Acredito que este texto consiga atrair a atenção de ambos os gêneros, mas, principalmente das maiores vítimas deste crime: as mulheres.

Sei que de repente algumas leitoras vão pensar algo do tipo: "Quem é você, enquanto homem para falar de algo do universo feminino?"

Realmente eu não sou a pessoa mais adequada, no entanto, enquanto cidadão quero manifestar a minha opinião.

Falar de estupro é falar de sexualidade e falar de sexualidade, para muitos é uma coisa um tanto quanto complicada, apesar de o sexo estar diretamente ligado à nossa existência.

Fazer sexo, seja entre dois homens, duas mulheres, ou entre um casal heterossexual não é crime, desde que as pessoas envolvidas queiram ter a relação. No entanto, quando a relação não é permitida por uma das pessoas envolvidas e quando envolve menores de idade, ocorre o crime de estupro.

Na grande maioria das vezes, as vítimas são as meninas e as mulheres, o que não quer dizer que meninos e homens não possam ser vítimas. Na maioria das vezes, os agressores são pessoas próximas às vítimas, ex.: pais, padrastos, tios, vizinhos, etc.

No Brasil, fala-se muito em que a culpa por ter acontecido um ato de tamanha violência é da própria pessoa violentada, que teria "merecido" sofrer a violência.

É importante destacar que, muitas pessoas violentadas não procuram as autoridades ou por sentirem medo de quem as agrediu ou por vergonha achando que realente são as culpadas pelo acontecido. Mas, se as autoridades não ficarem sabendo, nada poderão fazer.

Com a recente divulgação na imprensa nacional de uma jovem de 16 anos de idade, estuprada em uma favela do Rio de Janeiro, houve uma gigantesca mobilização nacional, tanto de homens, mas, principalmente de mulheres contra esta barbárie.