O Brasil e a Copa América de 2016
Está sendo realizada nos EUA a Copa América Centenário 2016, que conta com 16 seleções, sendo 10 da Confederação Sul-Americana (CONMEBOL), que são Colômbia, Paraguai, Brasil, Peru, Equador, Venezuela, Uruguai, Argentina, Bolívia e Chile; e 06 da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (CONCACAF), que são Estados Unidos, México, Costa Rica, Jamaica, Panamá e Haiti.
É a primeira vez que este torneio é disputado fora da América do Sul. É uma edição especial em comemoração aos 100 anos da Conmebol e da Copa América. O vencedor não terá vaga na Copa das Confederações, tendo em vista que o Chile tem vaga assegurada por ter conquistado a Copa América de 2015. Ou seja, é um torneio atípico, mas que chama a atenção por ser realizado nos EUA, país que incentiva o futebol.
A última vez que o Brasil conquistou a Copa América foi em 2007, quando venceu a Argentina por 03 a 0 sob o comando de Dunga. Em 2011 sob o comando de Mano Menezes e 2015 já sob o comando de Dunga o Brasil foi eliminado nas quartas de final para o Paraguai nos pênaltis, coincidência ou falta de competência. Na minha opinião, falta de competência e empenho dos jogadores. O Uruguai foi quem mais venceu a Copa América, com 15 títulos, seguido pela Argentina, com 14 canecos.
A verdade é que o Brasil embora sendo a única seleção penta campeã do Mundo e celeiro de bons jogadores não é favorita para conquista da Copa América de 2016. Porque o futebol está muito equilibrado técnica e taticamente e o Brasil precisa evoluir na marcação e no ataque, e até nas cobranças de pênaltis ficamos a desejar. A vitória de 7 a 1 sobre a fraca seleção do Haiti nos faz lembrar da humilhante derrota para seleção da Alemanha na Copa do Mundo de 2014, mas não é motivo de empolgação e nem de resgate do nosso futebol. Todavia, o Brasil precisa correr muito para conquistar essa Copa América.