NÃO SERIA MALÉFICO, NÃO FOSSE UTÓPICO!

Não sou radicalmente contra a ideologia socialista, apenas a vejo como utópica e por isto mesmo fracassada em todas as épocas e lugares onde foi aplicada, superada pelo lobo que existe dentro do ser humano. E vejo como razão disto a impossibilidade do ser humano dividir tudo com todos para alcançar um bem comum, justo e perfeitamente igualitário. O que se vê e se viu até hoje, foi o chamado socialismo promover a igualdade miserável das grandes massas e as fortunas e vidas nababescas de uma casta dominante e que manipula essas massas famélicas. E a casta dominante, com o objetivo de manter seu Poder perpetuamente, retira das classes dominadas a liberdade e esmaga quem se atreve a se opor ao domínio. No Brasil de hoje presenciamos, na prática, a tentativa de se implantar esse tal socialismo, agravado pelo adjetivo bolivariano. Trinta milhões de bolsas família miseráveis, em média R$174,00 P/ mês a garantir diretamente 30 milhões de votos para os dominadores. Abertura das universidades para analfabetos oriundos de um ensino básico catastrófico e adrede destruído com o objetivo de se criar uma legião de bacharéis, sem ter o que fazer, sem nada saber, mas com um anel de doutor no dedo e a cabeça lavada pela ideologia socialista, formando outra camada, aparentemente diferenciada, arautos da grande ideia, mas, no fundo, engrossando as massas de manobras. Mas focalizemos os socialistas detentores do Poder no Brasil de hoje. Alguém aponta um que não seja no mínimo muito rico, bem assim seus familiares e companheiros diletos? Então é este o socialismo que chamam matreiramente de democracia. Uma maravilha que se aplica aos miseráveis e ignaros, verdadeiros escravos, enquanto os manipuladores e falsos ideólogos detentores do Poder, se esbaldam nas benesses que o capitalismo lhes proporciona. Não fosse por este pequeno detalhe, penso, e o socialismo não seria maléfico, nem utópico.

A propósito, um grande escritor brasileiro de linhagem comunista, cujo nome omito, em um de seus livros narra um fato interessante: “uma legião de retirantes do nordeste se vê em apuros no deserto. A distância que supunham faltar para chegarem ao destino, era pequena, porém, cada retirante não tinha mais os víveres necessários para continuarem a jornada. Assim, uns tinham um pouco de água, mas não tinham farinha e carne seca. Outros tinham farinha e carne seca, mas não tinham água suficiente. Estavam fadados a morrem todos. Foi quando alguém assumiu a liderança sugerindo que cada um depositasse o que tinha em recipientes próprios para cada gênero. O que se viu é que formaram-se quantidades razoáveis de cada alimento em cada recipiente. Daí ele, com os aplausos dos demais, repartiu pequenas quantidades de tudo para todos, o que proporcionou a que todos vencessem o restante do deserto, chegando à terra almejada”. Bonito não? Mas isto só foi possível em razão do estado de necessidade momentâneo de todos, inclusive do dono da ideia, não fosse isto, se o líder tivesse de tudo para si e os seus, provavelmente sua atitude fosse bem outra.

ARAKEN BRASILEIRO
Enviado por ARAKEN BRASILEIRO em 27/05/2016
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