Domingo, 15/5/2016
Para não dizer que não falei do amor
Antonio Feitosa dos Santos 
 
 
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Parar por algum instante, para meditar os atos e fatos da vida, é sempre muito bom e revigorante do ponto de vista espiritual e porque não dizer humano. Hoje me pus a pensar na condição de um individuo que queira ser bom.

Quão espinhoso é o caminho da bondade! Como é difícil colocar-se no lugar do outro, chorar o seu choro, sentir a sua dor. Você tenta, tenta, mas retorna sempre ao ponto de partida.

Lembrei-me de alguém ter falado: só é bom àquele que conhece, fala e entende a linguagem universal do amor. Aquele que consegue se enxergar no outro.

Amar a esse ponto é o grande desafio das pessoas, assim penso eu. Amar de verdade é abdicar de querer só para si o que lhe é de gosto. É privar-se de algo em favor do outro. É contrabalançar o equilíbrio entre um lado e o outro da convivência humana.

No jogo que se torna a vida é comum pensar: ganha o jogo quem joga melhor. Penso eu, sai ganhando quem melhor equilíbrio consegue entre o que se planta e o que se colhe.

Nesse mundo de interesses desmedidos em causa própria, no amor no trabalho, no lar, na escola, no clube, na profissão e em quase todos os meios ditos sociais, torna esse campo infértil para semear a boa semente.

Na vastidão do campo humano, a boa semente é a humildade, a generosidade e o amor. Aglutinar tudo isso em um só individuo é torná-lo bom. Mas isso depende apenas e tão somente desse individuo, logo, quão difícil é amar.

Seguir tentando é o óbvio, chegar lá é a incógnita, deixar de tentar é o fracasso e a certeza de desencontro com o foco da vida, o amor. 

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 15/5/2016 às 18h35 
 
 
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