Não era a Chikungunya
Fui pesquisar o porquê do barulho que ela faz na minha orelha todas as noites. Aquela hematófaga de uma figa. E também o porquê dela me encontrar com tanta facilidade no escuro—mesmo que eu me esconda—que eu cubra a cabeça—que eu fuja pra outro canto da cama—mesmo que eu a enxote a tapas— e descobri que aquele zunindo irritante que ela faz vem do bater de suas asas. E que a minha localização exata ela consegue através de um sensor de calor capaz de rastrear a temperatura do meu sangue, e também pelo gás carbônico que solto ao respirar. Inclusive esse gás parece que é a sua “droga” preferida. Dois átomos de oxigênio e um átomo de carbono, e ela fica loucona na night.
Pois é, essa inseto tem um sistema de rastreamento e monitoramento tão sofisticado que causa inveja até pra NASA. Chupa Obama! Quer dizer... chupa não. Já basta essa pernilonga chupando meu sangue toda noite. Sai Zika!
E as espionagens em Barack, a quantas andam? Quem sabe você tenha algum podre da Dilma pra nos contar em? Só uma fofoquinha senhor President United states of america, eu juro que não conto pra ninguém. Zuni aqui no meu ouvido Barry, zuni.
A fêmea insere a ponta de sua probóscide, que funciona como uma seringa de injeção de dois sentidos. Um tubo injeta saliva anticoagulante e o outro suga o sangue...
Se você que acabou de ler, achou que existe alguma semelhança da fêmea pernilonga com alguns pessoas que conhece, posso garantir que isso foi mera coincidência.