Uma permissão democrática aos sulistas

UMA PERMISSÃO DEMOCRÁTICA AOS SULISTAS (Por Joacir Dal Sotto *)

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É preciso formar um novo país e como todos os países até hoje formados, é preciso que um povo marche no mesmo ritmo. Os passos que levam para uma democrática separação são modernos, são pacíficos e revolucionários. Das inúmeras razões do separatismo é apenas a autonomia do novo estado que trará bons frutos em um mundo globalizado. O movimento que propaga o seu ideal leva o nome de seu povo, chamamos tão nobre movimento de “O sul é o meu país”.

Estamos organizados e legalmente agimos nos três estados que querem se unir para compartilharem da mesma constituição. É raro observarmos o apoio das demais partes do atual Brasil, apesar de que existem aqueles que sabem dos benefícios da separação para tudo o que hoje recebe o nome de Brasil. Quem não quer se separar do sul são as oligarquias que historicamente abusaram dos “desfavorecidos”, naturalmente é uma maioria que se convence de forma autoritária de que o Brasil é indissolúvel. Propomos algo que irá impactar a forma com que parte da América do sul é hoje conduzida e damos como exemplo um sonho pessoal, o sonho pessoal é realizado quando o sonhador dá ouvidos apenas para o próprio sonho, quando o sonhador é capaz de compartilhar de seu sonho.

Carregamos no peito um passado em que impérios nos exploravam, carregamos no peito um presente que nos motiva para realizarmos o sonho de tornar o sul independente. Não apenas acreditamos na liberdade, somos livres e fraternos, somos pregadores de que a igualdade precisa se estabelecer através do trabalho que dignifica o homem. Muitas mulheres integram o movimento, muitos jovens querem aplaudir um novo primeiro-ministro, várias etnias são partes fundamentais que enriquecem o nosso sul tão soberano. Estamos com a bandeira branca estendida ao lado da azul que nos move para o futuro livre, estamos com os direitos internacionais estampados nas reuniões que participamos, tudo para esclarecermos o que a população precisa saber.

As nossas reuniões são abertas, os nossos toques de reconhecimento são uma prova de que grande parte do sul é que está decidida em integrar uma nova nação. Divulgamos o nosso movimento do extremo sul do Rio Grande do Sul ao extremo norte do Paraná, é que explicar o nosso movimento para o mundo é uma tarefa fundamental na democracia. A democracia é que quando uma maioria escolhe por um caminho, os demais seguirão abraçados para que todos saiam ganhando. Tudo o que exalamos é de coração, tudo o que queremos é um direito, é uma necessidade para que a gestão pública seja o espelho usado por aqueles que compartilham do mesmo projeto.

Temos um grupo de estudos e pesquisas, o nosso grupo consulta cada membro do povo, o nosso grupo é o povo. Nenhum de nós precisa subir no alto para agredir quem não concorda com o nosso projeto, todos nós usamos da razão para orientar quem ainda não conhece de nossa carta de princípios. Um dia tínhamos guerreiros no sul, hoje temos guerreiros no sul que estão perto de uma democrática separação. Apenas o querer do povo e o povo precisa ter voz, o povo sulista é a voz e precisamos saber, o povo sulista faz parte da democracia? O povo sulista quer independência?

* Escritor Joacir Dal Sotto, autor do livro "Curvas da Verdade" e secretário na comissão de Lages (SC) do movimento "O sul é o meu país".

Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 12/02/2016
Código do texto: T5541282
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