A constelação incomum da vida
A CONSTELAÇÃO INCOMUM DA VIDA (Por Joacir Dal Sotto)
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Os pensamentos que fazem com que os sentimentos sejam reais, a espiritualidade que cura os males do corpo, a intuição que provoca uma nobreza no agir, eis fragmentos essenciais para que o processo de alegria seja mais intenso. Alguns precisam de músicas para despertarem o lado superior, existem também pessoas que vão na igreja e como loucos exalam uma natureza inigualável. Podemos colocar no palco filósofos, que pensam na totalidade do universo, que além de questionarem todos os valores, estão distantes do senso comum da academia. O senso comum é o pior de todos, fracos buscam se esconder atrás de outros fracos e quando o forte aponta atrás do alto da montanha, é evidente que pedras são atiradas como se chegassem ao seu destino.
A grandeza do ego é incomparável, a grandeza em meio ao povo aflito é quase sempre ordenada por aqueles que estão na beira do abismo sem saberem dançar. Em outros tempos era possível ajudar quem acreditava ter mais do que o outro no sentido material, hoje é possível ver miseráveis morando em castelos e dizendo que surgiram de uma linhagem nobre. Em nossa casta todos sabem que somos unidos pelas diferenças individuais, na realidade muitos ricos e pobres foram sacrificados pelo bem coletivo. O que vemos no mundo é o mundo que podemos harmonizar ou simplesmente transformar naquilo que queremos.
Está na hora do querer individual ter voz, está na hora de sufocar o rebanho que deixa tudo para depois. A salvação que os profanos esperam é impossível, na realidade toda a vida está sendo negada. O que existe é um conservadorismo de classes, cada classe com seus cordeiros e pastores. Na hora de expulsar demônios em meio ao povo, eu vos digo que os olhos do humano dominado está saltando pela boca.
Estive nas reflexões de Zaratustra e quando Jesus de Nazaré chegou, eu vos digo que foi impossível ter paz em meio da paz. Houve uma batalha sangrenta e apenas humanos que saíram com vida é que puderam contar uma nova história. Em outros tempos tudo era igual e o desigual era aniquilado, hoje que tudo é desigual, é impossível suportar quem busca pela igualdade. Concluímos sem lamentarmos, é que andamos no meio dos movimentos impostos intensamente pelo agora.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.
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