RJ, 45 graus, pré-carnaval, Sol a pino, ar parado...
À beira mar, os poros gotejam
Gôtas salgadas escorrem pela pele
Mas, não é culpa do mar
A água morna chapisca na areia
Não refresca, apenas, adormece os sentidos
Ajuda a relaxar, caso dentro dela
Sem sair, fosse possível ficar
Não existe líquido gelado
Que aplaque a a sede voraz
Imagine nos bocos de Carnaval
Um montão de gente melada, suando e coladas
Só mesmo, se for, para espantar os pensamentos
Voltados para os problemas pessoais e urbanos
Acho que cada carioca, está desejando ter, o dom da magia ou ser, um inventivo e visionário cientista
Para poder se teletransportar, para uma dimensão cheia de alegria e Sol, tudo bem, mas, bem mais fresca, pois está difícil o calor por aqui
Há quem viva do Carnaval, muitos comerciantes, esperam por essa data, e neste ano, ainda mais, pelo ralo abaixo que anda, a nossa economia
Cada um na sua, com seus gostos, adoro a alegria, mar sereno ou não, águas paradas, frias ou quentes, claro, sem o "dengoso ziquento" rondando, pois por aqui, repelente virou mais febre, do que hidratante com poderoso fator de filtro solar, virou até ítem da cesta básica, pelo menos, foi o que ouvi, nos telejornais, é necessário conscientização verdadeira, de todos, tanto gestores, educadores e população.
Enfim o Rio de Janeiro, cheio de obras, tapumes, ruas fechadas, um calor dos infernos, turistas tantos, que parecem que estão brotando do solo, como sementes nórdicas, de olhos puxados, americanos, bochechas vermelhas, riso farto, trajando meias com sapatos, blusões floridos e bermudas, camelôs, vendedores de sandálias Havaianas, ficando ricos e portando nos lábios, um sorriso largo de satisfação, estrangeiros e conterrâneos de sotaques diversos, violência solta em pontos ermos ou suburbanos e reforçada para a turistada, saúde à mingua plenamente internada no CTI, a educação daqui há pouco, será apenas, nome de livro, os valores primordiais estão indo morar nos subterrâneos, aguardando com esperança, melhores dias...quem sabe...
Cada um, é um e todos iguais e diferentes, parece uma informação dissonante, mas, verdadeira, todos têm, as suas escolhas de vida, diversão e trabalho.
Bom Carnaval, que seja, do seu jeito preferido.
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2016.
À beira mar, os poros gotejam
Gôtas salgadas escorrem pela pele
Mas, não é culpa do mar
A água morna chapisca na areia
Não refresca, apenas, adormece os sentidos
Ajuda a relaxar, caso dentro dela
Sem sair, fosse possível ficar
Não existe líquido gelado
Que aplaque a a sede voraz
Imagine nos bocos de Carnaval
Um montão de gente melada, suando e coladas
Só mesmo, se for, para espantar os pensamentos
Voltados para os problemas pessoais e urbanos
Acho que cada carioca, está desejando ter, o dom da magia ou ser, um inventivo e visionário cientista
Para poder se teletransportar, para uma dimensão cheia de alegria e Sol, tudo bem, mas, bem mais fresca, pois está difícil o calor por aqui
Há quem viva do Carnaval, muitos comerciantes, esperam por essa data, e neste ano, ainda mais, pelo ralo abaixo que anda, a nossa economia
Cada um na sua, com seus gostos, adoro a alegria, mar sereno ou não, águas paradas, frias ou quentes, claro, sem o "dengoso ziquento" rondando, pois por aqui, repelente virou mais febre, do que hidratante com poderoso fator de filtro solar, virou até ítem da cesta básica, pelo menos, foi o que ouvi, nos telejornais, é necessário conscientização verdadeira, de todos, tanto gestores, educadores e população.
Enfim o Rio de Janeiro, cheio de obras, tapumes, ruas fechadas, um calor dos infernos, turistas tantos, que parecem que estão brotando do solo, como sementes nórdicas, de olhos puxados, americanos, bochechas vermelhas, riso farto, trajando meias com sapatos, blusões floridos e bermudas, camelôs, vendedores de sandálias Havaianas, ficando ricos e portando nos lábios, um sorriso largo de satisfação, estrangeiros e conterrâneos de sotaques diversos, violência solta em pontos ermos ou suburbanos e reforçada para a turistada, saúde à mingua plenamente internada no CTI, a educação daqui há pouco, será apenas, nome de livro, os valores primordiais estão indo morar nos subterrâneos, aguardando com esperança, melhores dias...quem sabe...
Cada um, é um e todos iguais e diferentes, parece uma informação dissonante, mas, verdadeira, todos têm, as suas escolhas de vida, diversão e trabalho.
Bom Carnaval, que seja, do seu jeito preferido.
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2016.