A experiência em contato com a vida
A EXPERIÊNCIA EM CONTATO COM A VIDA (Por Joacir Dal Sotto)
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Muitas pessoas estão ausentes das grandes experiências. Falam de maconha como se os livros ensinassem, falam de cocaína como se o miserável viciado que conhecem fosse um demônio. Enquanto que para alguns drogas representam o abismo, para outros é o fundamentalismo religioso que vigora. Existem também os idiotas que fazem da política um norteador da vida pessoal.
O amor é realmente uma experiência única. Muitos que amaram são levados pelo medo e jamais confiam novamente no amante que surge no horizonte. Uma parte da sociedade é medrosa, é regada por pessoas que não acreditam que o corpo é o templo do coração. A morte do amor é que nem a vida do amor, em ambos os casos é a razão que se perde.
É maravilhoso experimentar para conquistar novas experiências. A estagnação da mente é o mal do espírito. Pelo caminho existem tempestades que não podem ser evitadas e uma paz que sempre foi intransferível. É sempre mais fácil fugir da verdade na filosofia, apesar de que na vida pessoal, uma verdade talvez não seja conveniente ao ego.
Naturalmente podemos experimentar maldades e bondades dos homens, o que não podemos é esconder do coração uma porção de consequências para cada ato. A totalidade sempre representou um ser total que é formado pelas experiências pessoais que estão em sintonia, o nada é o vazio que cada indivíduo forma para si mesmo. A ignorância é fazer uma única interpretação da leitura que é realizada, a ignorância é seguir doutrinas que estão representadas pela máxima de que são a verdade e a vida. Talvez a tristeza nos feche em um abismo demasiadamente humano e a esperança signifique que o mundo invisível venceu mais um tolo que nega os seus males diante do reinado.
Cada indivíduo nobre poderia fazer de tudo para ser seguido pela sociedade tão doente, ao final não resolveríamos os problemas sociais e o nobre se tornaria um arrogante plebeu. Eu, como agente do Deus de meu coração, tenho maconha para fornecer metaforicamente, tenho cocaína para despertar os sentidos superiores dos jovens, o que não tenho é o segredo da vida, o que não tenho é a promessa de que as drogas não transformam os fracos em mendigos horrorosos. A palavra certa para agradar cada religioso é o inferno criado pelas verdades que nunca serão absolutas. A política não salva a humanidade e a religião não salvou e qualquer coisa que venha pela frente, é incapaz de salvar o homem da morte ou do sofrimento que é negado.
A chave é que não existem saídas, não existem segredos que não possam ser revelados. O que fica é uma dica para que experimentem e tenham coragem, e corram riscos de morte. Talvez os que estão destinados ao trágico morram na primeira tentativa de profundidade. Ao final fica que nada é tão leve que não possa pesar, ao final fica que enquanto alguns morrem, são outros que nascem, são outros que renascem, são outros que não participam da arrogância presente nos que não conseguem exalar algo de útil ao mundo.
Escritor Joacir Dal Sotto e Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino"
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