O necessário fim de Francis Bacon
O NECESSÁRIO FIM DE FRANCIS BACON (Por Joacir Dal Sotto)
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Eu quero propor uma reflexão, o homem em questão é Francis Bacon, ou como alguns dizem, o homem em questão é um grande idiota. Para que possamos destruí-lo, antes que uma tradição ao seu redor se forme, vemos o seu pequeno ser expresso em sua máxima do poder do conhecimento, em sua máxima de que saber é poder. Quem compara o conhecimento antigo com as vagas opiniões de uma criança, está afundado em seu próprio ego e concepções de um presente que nunca será milenar. Para Bacon tudo que passou é feio, sendo que em seu futuro permanece um estado soberano sobre a maioria.
Quem diz que a sabedoria grega foi farta em palavras e sem resultados práticos, provavelmente troca o mundo invisível da igreja, pelo absolutismo em saber através das interpretações sobre a natureza. A pureza que tanto buscou em vida, não passa de uma mentira pelo simples poder, de uma mentira erudita inflexível. Quando faltou ao homem em questão, pontos qualitativos sobre os antigos, restaram pontos quantitativos de conhecimento, o que em nada contribuiu para o indivíduo como peça de transformação social. A antecipação da mente e os ídolos como uma totalidade imensa do universo humano, nada mais é do que o poder dos instintos que está além do bem e do mal.
Quem participa das masmorras mentais construídas por uma minoria de ídolos e maioria de incansáveis filósofos, é inferior, é uma criança do presente que não carrega consigo forças superiores de seus antepassados. A capacidade não é definida pelos livros no sentido do saber, a capacidade é definida pelos valores que o indivíduo é capaz de aplicar no mundo em que permanece de forma mutável. O favorecimento e detrimento estão no mesmo embalo cristão, ambos querem se separar como bem e mal, sendo que a aflição é superada por quem está além dos valores profanos de redenção. Tudo se encaminha para o caos e do caos que viemos é o presente que nos reposiciona no mundo.
Francis Bacon, um maldito inglês que roubou e anunciou publicamente que possuía a verdade e a vida, se fosse cristão, certamente seria queimado pela igreja. Desconsiderou o que lhe precede, simplesmente para que outros procedessem de sua maneira. Nasceu de valores nobres para acabar com sua nobreza, o poder consumiu todas as suas vísceras. Na Grécia antiga seria mais louco do que Sócrates, seria o mais puro assassino da mitologia e não teria forças para ser um inimigo inicial do mundo invisível formado por Platão e seus lacaios.
Os grupos de ídolos sofrem quando o público idiota descobre que tudo é uma farsa. Bacon não acabou com seus pré-conceitos ao publicar que uma raça pura se formava através do desligamento do passado com o presente. Em sua negação da tradição e domínio da natureza, apenas impureza surgiu em seu olhar, acreditou que a vontade de potência seria imobilizada. A sua fundamentação é fundamentar o seu nome e jamais retirar os ídolos do palco para que apenas uma tristeza interior faça com que todos realmente reflitam. Claro que Francis Bacon foi um sofista e diante os seus interesses individuais não contribuiu com o canto dos imorais por natureza.
O filósofo e ateu Francis Bacon não alcançou o conhecimento, não dominou a natureza. Os seus manuscritos devem ser queimados imediatamente. O poder de Bacon termina na primeira reflexão dos homens impuros e sábios. Finalmente, com o fim da dignidade de Bacon, rompemos com a tradição medíocre daqueles que não buscam pelo conhecimento do poder.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.
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