O triste código brasileiro
O TRISTE CÓDIGO BRASILEIRO (Por Joacir Dal Sotto)
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Eu poderia falar de amor e o amor não iria fazer com que mais pessoas amassem verdadeiramente. Tenho que falar é do despreparo de nossos agentes, os agentes do estado, os agentes que teoricamente são nossos subordinados. Temos dificuldades no trânsito, nos presídios e naquilo que alguns chamam de liberdade. Tudo poderia ser mais fácil se o Brasil não fosse um país tão conservador e em vários pontos, apolítico.
Uma saída seria a exclusão do código de trânsito e real aplicação do código penal. Poderíamos também fazer com que o querer público fosse discutido pelos representantes legais do povo. Não podemos permitir uma ditadura da mídia e atos violentos daqueles que não aceitam conviver com as divergências. Matar em duelo é nobre, matar do jeito que matam no Brasil é covardia.
Quando prendem um motorista embriagado, pelo simples fato do mesmo estar embriagado, estão equivocados. Enquanto o cidadão embriagado está preso, é o cidadão embriagado que matou no trânsito que está em liberdade após o pagamento de fiança. Provavelmente existe alguém ganhando com a fiança, seja advogado ou do poder público. No Brasil é com dinheiro que se ganha liberdade, é com dinheiro que se ganha benefícios na compra de agentes públicos.
A culpa para todos os problemas que temos na nação não está no “João”, na “Maria”, a culpa está no sistema, está nos grandes que usam máscaras para que a mídia divulgue apenas o que é secundário no processo de esclarecimento público. É difícil ver agressores da ordem e do progresso saindo impunes dos tribunais, como também ver “escravos” do estado aceitando propina e alegando que a miséria que ganham é pouco. Os corruptos que travam o bom andamento de nossa nação poderiam estar mortos, o problema é que a “praga” está nos vivos. Quem é sincero nas palavras parece ser demônio e louco aos olhos de quem nada faz para modificar uma triste realidade.
Se não querem queimar o medíocre código de trânsito, que na revolução popular seja queimado também o código penal. Os agentes honestos que ainda existem irão prevalecer para segurarem uma nova bandeira, os agentes desonestos sempre encontram o próprio fim. O melhor talvez seja que todos entrem no pior, até que poucos façam uma nova história. Quem não entende do que acontece, que fique escondido como idiota que deixa da sociedade para ser escravo dos que aparentemente estão no poder.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.
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