DESABAFO – VAMOS NESSA?


 
Eu gostaria tanto de ser mais. Eu preciso. Eu necessito. Eu quero ser o mais chato e intolerante dos homens. Sim. É isso mesmo.
Eu gostaria de ter todos os atributos de um cidadão capaz de aborrecer e sufocar esses políticos ladrões, safados, corruptos, mentirosos, vagabundos e malditos que aos poucos estão dilacerando o Brasil.
Só que eu gostaria de ser divulgado na mídia pelos quatro cantos do Brasil e do mundo através da imprensa escrita, falada e televisada.
O ano está terminando, eles ganharam rios de dinheiro DESONESTAMENTE. Não produziram nada, não votaram nada de interesse da nação, roubaram a vontade e ainda vão se digladiar dentro do Congresso Nacional, lugar onde deveriam estar apenas homens de bem, educados e responsáveis.
Não dá nem para compará-los aos cavalos ou aos cachorros, pois estaríamos ofendendo os animais que são dóceis e carinhosos. Um cavalo no campo produz mil vezes mais do que muitos desses deputados, senadores e governantes. Porque não dizer também dos ex-governantes.
Ah! Eu gostaria de ser muito mais burro e ignorante para não sofrer tanto ao ver e conviver com esses malditos políticos ladrões, mentirosos e safados que nos faz de palhaços o tempo todo. Sendo alfabetizados e informados ficamos assistimos tudo passivamente, impotentes, sem nada poder fazer para mudar.
Aliás, eu até que tenho tentado expulsar esses canalhas do poder não tendo votado em ninguém dessa laia que aí está. Muitos inclusive sendo processados.
Só que a maioria dos nossos irmãos de livres e espontâneas vontades os colocaram onde estão com seus votos muitas vezes trocados por camisetas do seu time do coração.
Podem me chamar do que quiser menos de imbecil. Aos setenta anos de idade eu posso me dar ao luxo de dizer que nunca errei na escolha do meu representante municipal, estadual ou federal.
Em nenhum momento da minha vida eu soube que o meu candidato enfiou os pés pelas mãos roubando a nação.
Aviso importante: Todos temos em 2016 e 2018 a santas e dignas oportunidades de mudar nas eleições. Vamos nessa?