A mulher na sociedade brasileira
Vou começar este texto interrogando a mim mesmo, sobre a inserção da mulher no seio da sociedade, no tocante a tudo que lhe é de direito.
A mulher já definiu seu espaço na sociedade brasileira? Já superou todos os obstáculos, preconceitos e os valores culturais inseridos na nossa sociedade? Que caminho deve ser trilhado para que a mulher possa efetivamente ocupar o seu lugar na sociedade brasileira?
Ao longo da história humana, mulheres e homens exerceram papeis sociais diferenciados. Mas que papel é esse? De acordo com a sociologia, são as funções e atividades exercidas pelo indivíduo em sociedade, ou seja, o desempenhar das suas relações sociais ao conviver em grupo.
Viver em sociedade pressupõe expectativas comportamentais entre indivíduos e, desses para consigo mesmo.
Na nossa sociedade, as funções e padrões comportamentais variam de acordo com: classe social, posição na divisão social do trabalho, grau de instrução, religião, papeis sociais desempenhados conforme o sexo do indivíduo.
Neste contexto o papel da mulher precisa urgentemente ser revisto: haja vista a desigualdade sexual existente, com prejuízo para a mulher, tratando-se da conjuntura cultural, fruto descabido da nossa vida em sociedade.
No Brasil é comum ouvir o fato: coisas de menino ou de menina, de homem ou de mulher, podendo variar temporal e historicamente, de cultura em cultura, conforme convenções de região para região e da sociedade como um todo.
Diferenças sexuais sempre foram valorizadas ao longo dos séculos por diferentes povos em todo o mundo.
A imagem feminina, ao longo do tempo, foi associada á ideia de uma fragilidade que a posicionou em condição de total dependência da figura masculina: do pai, do irmão ou do marido, levantando, assim na nossa sociedade os moldes de uma cultura patriarcal e machista. “Tutela constante das mulheres ao longo de suas vidas pelos homens, antes e depois do casamento”.
Os movimentos feministas fizeram valer alguns ganhos para a mulher de modo geral. Ganharam voz e representatividade política. Mas não é tudo, apenas o começo para uma sociedade igualitária.
A mudança no papel social da mulher brasileira reflete nas relações sociais e de trabalho com os homens em geral. A mudança no papel da mulher passa também por mudanças no papel do homem.
Tem sido espinhoso para a mulher conquistar seus direitos num mundo organizado pelos homens. É importante que ambos aprendam novos modos de convivências.
Nas décadas de 50, 60 e 70 o mundo assistiria mudanças fundamentais no papel social da mulher: Mas “cinquenta anos é pouco tempo para mudar profundamente valores e conceitos milenares. A mulher ainda se sente impelida a adotar as piores qualidades masculinas para ser respeitada: autoritarismo, incapacidade para o diálogo, arrogância, como sinal de força e liderança”.
Rio, 24/11/2015
Feitosa dos Santos
A mulher já definiu seu espaço na sociedade brasileira? Já superou todos os obstáculos, preconceitos e os valores culturais inseridos na nossa sociedade? Que caminho deve ser trilhado para que a mulher possa efetivamente ocupar o seu lugar na sociedade brasileira?
Ao longo da história humana, mulheres e homens exerceram papeis sociais diferenciados. Mas que papel é esse? De acordo com a sociologia, são as funções e atividades exercidas pelo indivíduo em sociedade, ou seja, o desempenhar das suas relações sociais ao conviver em grupo.
Viver em sociedade pressupõe expectativas comportamentais entre indivíduos e, desses para consigo mesmo.
Na nossa sociedade, as funções e padrões comportamentais variam de acordo com: classe social, posição na divisão social do trabalho, grau de instrução, religião, papeis sociais desempenhados conforme o sexo do indivíduo.
Neste contexto o papel da mulher precisa urgentemente ser revisto: haja vista a desigualdade sexual existente, com prejuízo para a mulher, tratando-se da conjuntura cultural, fruto descabido da nossa vida em sociedade.
No Brasil é comum ouvir o fato: coisas de menino ou de menina, de homem ou de mulher, podendo variar temporal e historicamente, de cultura em cultura, conforme convenções de região para região e da sociedade como um todo.
Diferenças sexuais sempre foram valorizadas ao longo dos séculos por diferentes povos em todo o mundo.
A imagem feminina, ao longo do tempo, foi associada á ideia de uma fragilidade que a posicionou em condição de total dependência da figura masculina: do pai, do irmão ou do marido, levantando, assim na nossa sociedade os moldes de uma cultura patriarcal e machista. “Tutela constante das mulheres ao longo de suas vidas pelos homens, antes e depois do casamento”.
Os movimentos feministas fizeram valer alguns ganhos para a mulher de modo geral. Ganharam voz e representatividade política. Mas não é tudo, apenas o começo para uma sociedade igualitária.
A mudança no papel social da mulher brasileira reflete nas relações sociais e de trabalho com os homens em geral. A mudança no papel da mulher passa também por mudanças no papel do homem.
Tem sido espinhoso para a mulher conquistar seus direitos num mundo organizado pelos homens. É importante que ambos aprendam novos modos de convivências.
Nas décadas de 50, 60 e 70 o mundo assistiria mudanças fundamentais no papel social da mulher: Mas “cinquenta anos é pouco tempo para mudar profundamente valores e conceitos milenares. A mulher ainda se sente impelida a adotar as piores qualidades masculinas para ser respeitada: autoritarismo, incapacidade para o diálogo, arrogância, como sinal de força e liderança”.
Rio, 24/11/2015
Feitosa dos Santos