A lama e o terrorismo
Estamos afundados na lama da miséria, do egoísmo e do "feminismo-machista".
Desculpe os maus termos, mas a nossa lama vai além das fronteiras francesas e das bandeiras pintadas na mídia.
A nossa lama já ultrapassou as barreiras da desgraça, e se tornou um terrorismo atroz contra a natureza, sim, se tornou uma hipocrisia veloz, que dispensa saber onde é o lugar que ocorreu. O fato é que a violência permanece, ainda que por anos os sábios tentem dizer que não existe sabedoria em matar, ainda que o sábio tente informar.
-Tudo é vaidade! Não há mais para onde correr, a lama nos alcançou. A gente paga pela lama e pelo terrorismo.
Não, eu não quero mais ver as bombas estourando em meu quarto enquanto eu durmo, nem a fauna gritando por compaixão quando acordo.
Eu não quero mais ouvir os gritos de lamentação, nem as frases de julgamento, não quero mais o tormento de apenas sobreviver.
Porque o ser humano não aprende que cada um é um, e não dois? Porque o ser humano não aprende o conceito de individualidade?
Porque não se aprende que quando julgamos, seremos julgados? Pois aquele que ajuda a criar a bomba do terrorista, é o mesmo que o bombardeia depois e derruba as barreiras que seguravam a lama. Notem que as barreiras seguravam a lama, e não água.
Água é uma coisa rara, porque é limpa, e a limpeza hoje é uma coisa rara, mas a raridade de se manter calado e ajudar é maior ainda.
Então, o que fazer diante das atrocidades de "excomungar" quem não se aceita?
Porque não usamos o intelecto e as estratégias para parar a lama e o terrorismo?
Enquanto eles, lama e terrorismo, avançam pelo mundo, a hipocrisia avança pelas redes sociais e pela mídia.
O julgamento e o descaso, avançam pelas portas das nações e o mundo se torna o caos a que foi destinado, e a tão falada evolução,
vira involução. Afinal de contas, olhar para dentro de si, e alimentar o egoísmo, é a melhor forma que se encontra de sobrevivência, em um mundo habitado pela lama e pelo terrorismo na alma de nossa espécie, pois acusar e matar o próximo, ainda é a forma de justificar o mal dentro de si mesmo, ao invés de amar o seu próximo como a si mesmo.