Os movimentos da aura humana

Tanta vontade de dizer que os outros não prestam, que a vida é ingrata. Seriam todos idiotas ou uma maioria é que está afundada na ignorância? Nem sabemos quem não nasceu primeiro, fosse o ovo ou a galinha é tudo uma questão de fé.

Precisamos de mais sábios e não tantos tolos, precisamos de mais arte e não tantas pessoas que vão pelas simples aparências. Quantas mulheres que se prostituem diante um homem bonito ou rico? Não que beleza de época seja banal e riqueza seja superficial, sim que beleza de época e riqueza representam apenas tudo o que não é profundo na vida.

Mulheres humilhadas, homens agredidos por prostitutas. Estaríamos todos perdidos diante uma redenção do divino para os que tentam pregar a própria verdade? Talvez nos falte é o senso do questionamento, da inquietação, da satisfação diante pequenas coisas.

Certa vez havia um sábio que se entregou para uma menina, quando passou a juventude da menina, nada mais do que prazer tinha acontecido. Como poderia retornar o amor no coração do sábio? É que o amor não se explica, apenas acontece da forma mais louca possível.

Tentam mostrar ao jovem tudo o que o mundo adulto não presenciou. Os que não entendem da aura humana estariam tentando impor correntes disfarçadas de bons costumes? Sempre é muito cedo para condenar todos os gestos que não feriram e fortalecem quem nem conhece os próprios demônios.

Podemos sim alimentar todos os demônios dançantes. Poderíamos ser a marca de uma sociedade em que os valores nascem de quem está entrando em estado de conservação? É que os que são contra a guerra, já se feriram em uma guerra vencida por covardes.

Felizmente dizemos aos que nunca irão entrar em nosso lar que em nosso templo não existem recompensas e esperanças. Somos a marca do anticristo? Não, somos apenas poetas que cantam e dançam para compreenderem um pouco mais da totalidade que alimenta o ser humano.

Escritor Joacir Dal Sotto​

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Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 10/11/2015
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