A ironia da guerra
Eu busco compreender o que seria ser um indivíduo que realmente é dono de um amor incondicional pela pátria. Vemos pelas esquinas muitos policiais acreditando que bandido busca pelos que reprimem, vemos pelas esquinas escuras da cidade lotada vários “vagabundos” prontos para cometerem um assalto. Temos os tolos que quanto mais são agredidos, muito mais se reprimem e quando cometem uma loucura de libertação é sempre tarde demais para salvar a vida que se passa.
Nas escolas muitos entulhos são jogados para que os alunos tenham um local adequado para sentarem. Os hospitais são o caos que poderiam proporcionar uma verdadeira revolução, ainda que os doentes tenham perdido todas as forças. Em universidades é apenas desprezo pelo conhecimento que se enxerga nos olhos de alunos e “mestres”, sem contar com a ditadura de esquerda que prevalece em quem não passa de professor e ao mesmo tempo com uma classe média que vai na contramão de quem lhe sustenta.
Quando lemos jornais nada mais se leva de profundidade do mundo, certamente quem não é profundo está sendo engolido pelo sistema de escravidão da modernidade. Diante uma economia globalizada é ridículo querer acabar com a crise, sendo que no noticiário surgem apenas formas de chorar pelos cantos para que psiquiatras e psicólogos possam ganhar dinheiro. Na internet e em outros meios que a informação é mais rápida, temos apenas doentes da modernidade que de tão apressados são assassinos das próprias relações sociais.
A guerra sempre existiu para coroar os corajosos e ao mesmo tempo para destruir os mais fracos, é que na guerra surgem oportunidades de vida para quem apenas vegetou enquanto tinha o título de cidadão. Refugiados são desprezados e quando serem assassinados é impossível dizer que existem bárbaros no mundo, o que existe realmente são razões medíocres para que guerras aconteçam. A liberdade e a tolerância que pregam, é a mesma liberdade que negam para quem fica em sua terra, é a mesma tolerância que nunca irão ter para com que o mendigo coma apenas um prato de comida.
Muitos hipócritas me rodeiam, quando tenho dinheiro sou mestre, quando tenho capacidade para gerar riquezas sou mestre e quando sou apenas um poeta, é a loucura de meu ser que se expressa aos olhos de quem sempre me observou com indiferença. Acreditam que sou tolo, o que não sou é tolo, sempre estou fazendo novas escolhas, sempre estou além do bem e do mal por julgar apenas pelo momento do meu ego, sem jamais procurar é pelas comparações para com um maldito código de ética que nunca participei do processo de criação. Claro que vejo o sangue correr pelo peito dos brasileiros e ao mesmo tempo vejo que tragédias que irão acontecer até que a vida não tenha mais graça ou apenas se desfaça.
Um dia não poderei mais compreender da maneira que hoje compreendo, é que um dia será apenas uma energia que hoje distribuo que irá prevalecer no universo. A pátria se desfaz é na falta de totalidade de seus membros, a delegação de especialidades é apenas um sistema de escravidão adequado ao homem moderno. Na minha incoerência passada aos acadêmicos, resta apenas a minha ironia enquanto que me fortaleço na arte.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.
Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino"​ .'.
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