A grandeza do indivíduo sonhador contra o mundo

Esses raios de overdose que ainda não me feriram, essa loucura de amor que ainda não me assassinou, essas coisas tão profundas e belas ainda me encantam. Uma arte que não convence os tolos, um desejo que me retira do senso comum, essa minha forma de agir e reagir é o que me deixa muito alegre. A razão de não querer ser igual e ao mesmo de fazer de minha diferença algo impossível de misturar, a minha simples maneira de aplicar uma encantadora teoria da complexidade.

Os acadêmicos me acham muito poeta para que eu seja iniciado em seus sistemas de escravidão, os religiosos acreditam que eu quero apenas religar o mundo com o indivíduo. Existem também quem se acha além do bem e do mal, ficando indiferente quando tenho uma proposta de transformação social. Não posso me esquecer dos infiltrados de ordens místicas que contam gotas de conhecimento, sem ao menos perceberem que o universo é bem mais instável que a falsa segurança dos graus de elevação.

Querem que eu seja livre e na liberdade é certo que eu iria acabar com a igualdade. Querem que eu seja fraterno e é certo que sem igualdade nunca seremos irmãos nos gestos. Sou o tempo do indivíduo posterior ao mundo, sou o tempo do indivíduo que veio para questionar os valores existentes.

Tenho a possibilidade de equilibrar os princípios de uma revolução francesa que na mente de seus arquitetos foi um grande ato egocêntrico. Quando morri em outra vida deixei escrito que a vida que hoje se repete é a vida que eu mesmo imortalizo. Sigo sem metáforas pelos caminhos que acredito, faço sem medo o trabalho de orientar os loucos para a própria loucura.

Ficam dizendo que não tenho a pressão dos nobres para segurar o poder, pouco sabem que o poder está no meu cotidiano e nunca no trono. Quando ando com flores pelas ruas que recebem flores apenas nos velórios, sou taxado como homem raro. Na ajuda que dou aos necessitados ficam pensando que estou me aproveitando para promover o meu ego.

Não fui eu quem negou ajuda aos que nunca haviam me negado, não fui eu quem deixou da amizade antes mesmo de uma relação ter início. Me chamam de preconceituoso e no fundo sou um preconceituoso por ser apenas sincero. O problema é que os meus inimigos mentem quando se calam e se calam para que os meus sonhos sejam adiados, para finalmente atingirem o nível de fortalecimento daqueles que sonham como eu.

Talvez a tragédia me arrebente com a vida quando eu tiver mais de meio século de vida, talvez a minha arte chegue como vingança contra aqueles que hoje me negam. O que gosto é do amor que sinto por muitas pessoas, o que gosto é de ser ponte para os que acreditam na minha palavra e nunca ser a palavra que prende os que por ela procuram. Tenho muito tempo e ao mesmo não tenho tempo para chorar pelo passado ou esperar por quem apenas promete.

Escritor Joacir Dal Sotto .'.

Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino"​ .'.

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Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 14/09/2015
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