INSTITUCIONALIZAÇÃO DA CORRUPÇÃO
(José Ribeiro de Oliveira)
(José Ribeiro de Oliveira)
A crise no Brasil é institucional. As instituições brasileiras estão divididas partidariamente, e do mais alto ao mais baixo escalão, direta ou indiretamente, favorecendo o quadro de caus em que mergulhamos. E isto explica na guerra de informações e declarações contrapostas, de acusações recíprocas. Quando dizemos que o nosso maior problema é a gestão pública, erramos. A má gestão é resultante da CORRUPÇÃO, entranhada desde a idealização das ações à sua efetivação, de forma que, nenhum ato político neste pais se pratica com a finalidade de melhorar a vida do cidadão e da sociedade com os seus benefícios, e se algum benefício nos alcança, é por mero respingo, não somos destinatários originais dessas ações. A CPI da Petrobras, simplesmente desnuda tudo isso, de forma clara e contundente (para os que querem ver). Os poderes, todos, de certa forma atuando partidariamente em favor de um ou de outro lado político, nos mostrando que, nas últimas eleições, conseguiram dividir o Brasil partidariamente em: “nós” e “eles”, com propósitos manipuladores dessa grande massa de eleitores apaixonados, carentes, dependentes, convenientes ou desinformados. O quadro político brasileiro atualmente, é muito sombrio. A economia, ressabiada pela corrupção e incertezas, fez o Brasil fechar as contas em vermelho, fato nunca antes ocorrido. As contas do governo, sob investigação, tentam manipular a realidade, camaleonicamente, para esconder a má gestão e cortinar as falcatruas, com números fantasiosos. E diante de tudo que vemos, só há uma induvidosa conclusão: que, dentre todos, nenhum se aproveita. Se não envolvidos por ações, enlameados por omissões. Agora, sem nenhuma credibilidade, sem nenhuma confiança, só há uma saída, complexa, dolorosa, mas necessária: destituí-los, e constituirmos, com outros critérios, novos mandatários, para, em seguida, construirmos novas matrizes, novos modelos e critérios a serem seguidos, reativando os princípios e valores de que temos saudade, qual sejam, da ordem e do progresso, do respeito, da confiança, da honestidade do trabalho, da igualdade e da Justiça. E isto, em pais nenhum se fez sem REVOLUÇÃO.