O INCÊNDIO NA RESERVA FLORESTAL

AS VOZES DA FLORESTA ( história da menina Flor)

...A menina Flor e Luiz neste momento, de frente para aquela ação desastrosa praticada por estes depredadores destas paisagens, ficaram horrorizados com aquele cenário de queimada e cinzas enegrecidas, exclamavam assim com palavras de pesares:

Flor:

_ Onde esta o riacho que surgia por entre aquelas rochas? Os arbustos que existia encobrindo a nascente destas águas? Só sobrou um sinal de cinzas com uma grossa camada de pó de carvão, que tristeza. Que grande perca.

Luiz:

_Que destruição total, o riacho ainda existe, mas está impregnado de restos de carvão do fogo que foi impiedoso com suas labaredas queimando tudo deixando para traz uma imagem horrível, tudo que foi verde transformaram-se para uma coloração de dar medo, este incêndio na floresta poderia ser evitado, muitos seres vivos que povoavam esta reserva natural deveriam ser poupados de tais catástrofes intencionais, o autor deste crime ambiental só levou em conta o lucro fácil. Calculem quantos animais foram eliminados mortos encurralados pela chama voraz, foi transformando em cinzas as madeiras nobres existentes nestas matas.

Flor:

_ Os espaços destes pobres seres habitantes silvestres foram invadidos, queimados destruídos com violência, exterminando a fauna e a flora, não adianta procurar pelos pássaros que eram enormes bandos em revoada, as araras barulhentas nas folhas das palmeiras e nas encostas dos rios, desapareceram! Foram dizimadas, a beleza e encantamento que se via na folhagem, frutos que alimentavas os pássaros tudo foi reduzido a nada.

A menina Flor com o semblante banhado em lágrima não conseguia estancar estes seus lamentos, em soluço se penalizava com tudo isso de mal acontecido. Flor e Luiz estes jovens tão obstinados e defensores do meio ambiente, tanto empenharam em preservar estas belezas naturais, agora só de mostrava sofrimento com a destruição desta reserva florestal que os quais assistiram desenvolver crescendo dês de arbusto em pleno Portal do Sol que dava acesso à pequena cidadezinha Sendas da Nova Aurora.

Agora tudo silenciaram, os habitantes desta singela cidade e também os Indígenas Tupinambás, não ouviram a sinfonia da natureza marcada para estes horários, tão logo, nem no anoitecer, e nem no amanhecer, precisarão aguardar alguns meses e muitas chuvas até que uma nova flora venha renascer destas cinzas.

O gorjear dos pássaros, e os sons dos animais, emudeceram! Nem os insetos sobreviveram para servir de testemunho, o vento não balança mais as folhas das palmeiras, as aves não se alimenta mais de seus frutos.

As vozes da floresta se calaram, deram por vencidos o mal venceu o bem...

Atonio Herrero Portilho.

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 14/08/2015
Reeditado em 28/06/2018
Código do texto: T5346219
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