Escola de magia

Naqueles velhos dias em que toda filosofia era ensinada de forma demasiadamente humana, de forma tão poética que apenas a loucura do amor prevenia da morte precoce. Não restavam adeptos de que o estado e a religião eram o centro do universo, o que existia estava intensamente sufocado pelos questionamentos. Tudo o que existia de maldade matava e fazia sofrer com crenças ou de forma totalmente descrente.

A glória significava muito pouco, é que quando menos se percebia tudo se passava pelo ponto mais finito que podia existir no mundo. Quem não compreendia, era simplesmente compreendido. Para dormir restava apenas a marca de um treino para que o sofrimento fosse aliviado com o fim de Eros.

Alguns renasciam como animais ferozes e outros simplesmente agradeciam aos normais pela graça concedida. Uma troca entre deuses que ao mesmo tempo que se contradiziam no que se referia aos homens, estavam certos daquilo que juntos recriavam. Ao mesmo tempo que o conhecimento era repassado através dos milênios, muito mais era questionado para que as falsas tentativas de verdades fossem eliminadas do palco.

Os corpos estavam revestidos por uma camada fina de sangue, o sol aquecia para que na noite o frio pudesse circular a profundidade das metáforas. Realmente não tinha importância o número grandioso de cordeiros, os próprios pastores eram desconsiderados no processo de transmissão do que privilegiava os fortes por natureza. A ideia de obtenção de milhares de informações não tinha importância, o próprio analfabetismo moderno era substituído por uma oratória dos mais elegantes seres de reflexão.

Tudo começava suave e quando intensificado deixava os tolos descontentes. A maestria consistia em fortalecer o que buscava ficar mais forte, em ter misericórdia daqueles que mereciam um lugar ao trono que se escondia atrás do trono. O amor era permitido pelo rigor que se aplicava para que os pedaços diminuíssem.

Escritor Joacir Dal Sotto .'.

Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino" .'.