O REVERSO DA ALEGRIA.

O REVERSO DA ALEGRIA.

Eu morri?... Quando?... Mas, eu ainda sinto minha matéria Certeza! Vivo uma situação, uma imaginação, sou além milenar, transmutação, um sonho de uma quimera.

Dizem que aqui nasci não sei quando, me registraram, deram-me um nome, redigiram um documento, aqui nestes ares eu já existia, sobrevivia, dês de antes do principio; há alguns mil anos antes de meu nascimento.

Este aqui é meu lar, meu teto estrelar, meus chacras, eu de pé, energia inexplicável, centro corporal, vértice que aponta para o universo, eu até acho que nem sei mesmo o que sou, o certo ou errado, só sei que existo alem da contagem numérica.

Da moeda o verso ou reverso, do livro já lido a capa ou contra capa, do romance o prefácio, o desenrolar da trama, no meu conteúdo tem letras em profusão um adeus ou um até logo, Já percebi; estou nos epílogo.

Antonio Herrero Portilho - 31/5/2015

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 31/05/2015
Reeditado em 31/05/2015
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