Foto: Feitosa dos Santos
Facetas outonal
O outono é a estação que se põe entre o verão e o inverno, um período considerado por mim, como um dos mais belos, se não o mais bonito e charmoso de todos.
O outono marca o declínio da agitação, do solstício, do estio, para a amenidade, o sossego, a calmaria outonal.
As pessoas caminham com mais leveza, seus sorrisos se fazem mais doces, seus movimentos corporais são mais ajustados, demonstram uma paz interior, não perceptível em outras estações.
A natureza parece acompanhar essas mudanças: o sol deita sobre a terra, seus raios esbranquiçados, cor indefinível, e temperatura indiferente, impassível de quem parece haver perdido a animação e o ardor.
Os pássaros procuram enfurnassem nos aconchegos dos bosques, seus cantos mais melodiosos, suaves e menos densos. A brisa sopra devagar em tardes vagarosas e ciosas do seu terminar.
A noite uma consequência do entardecer: sombria, fria, inanimada. De manhazinha o arrebol reluta para não se fazer no horizonte nascente, nuvens pesadas teimam em encobrir, descobrir e encobrir novamente a estrela do dia.
Não me canso de comtemplar cada instante de um dia após o outro, busco detalhes em cada coisa que os meus olhos possam alcançar. São deslumbrantes as descobertas na desconcertante estação do outono.
Reserve um pouco do seu tempo, escasso bem sei, para contemplar as belezas perenes e ocasionais. Aproveite das janelas que o expresso da vida, nos propicia nessa viagem de ida. Nesse trajeto, existirão as paradas, os desvios, as barreiras... Retorno jamais.
Rio, 09/05/2015
Feitosa dos Santos
Facetas outonal
O outono é a estação que se põe entre o verão e o inverno, um período considerado por mim, como um dos mais belos, se não o mais bonito e charmoso de todos.
O outono marca o declínio da agitação, do solstício, do estio, para a amenidade, o sossego, a calmaria outonal.
As pessoas caminham com mais leveza, seus sorrisos se fazem mais doces, seus movimentos corporais são mais ajustados, demonstram uma paz interior, não perceptível em outras estações.
A natureza parece acompanhar essas mudanças: o sol deita sobre a terra, seus raios esbranquiçados, cor indefinível, e temperatura indiferente, impassível de quem parece haver perdido a animação e o ardor.
Os pássaros procuram enfurnassem nos aconchegos dos bosques, seus cantos mais melodiosos, suaves e menos densos. A brisa sopra devagar em tardes vagarosas e ciosas do seu terminar.
A noite uma consequência do entardecer: sombria, fria, inanimada. De manhazinha o arrebol reluta para não se fazer no horizonte nascente, nuvens pesadas teimam em encobrir, descobrir e encobrir novamente a estrela do dia.
Não me canso de comtemplar cada instante de um dia após o outro, busco detalhes em cada coisa que os meus olhos possam alcançar. São deslumbrantes as descobertas na desconcertante estação do outono.
Reserve um pouco do seu tempo, escasso bem sei, para contemplar as belezas perenes e ocasionais. Aproveite das janelas que o expresso da vida, nos propicia nessa viagem de ida. Nesse trajeto, existirão as paradas, os desvios, as barreiras... Retorno jamais.
Rio, 09/05/2015
Feitosa dos Santos