Parada Obrigatória

Montada num velho cavalo, lá ia eu pela bucólica estrada de chão visitar uma prima que morava numa fazenda pelas bandas de São Gonçalo do Pará. E da fazenda, onde eu estava hospedada, eram somente uns vinte minutos de cavalgada!

Na falta de uma bicicleta, um senhor, vizinho da fazenda, me emprestara aquele cavalo, que ele havia comprado só para fazer pequenos passeios.

Devagar, quase parando, já estávamos na segunda metade da “viagem”, quando, ao passarmos perto de uma “Venda”, o cavalo tranquilamente parou e quem disse que eu conseguia fazer o cavalo mudar de idéia? Foi um Deus nos acuda redirecioná-lo para o caminho da fazenda!

Foi aí que fiquei sabendo que seu ex-dono tinha ali uma parada obrigatória para uma pinguinha. E o animal já estava condicionado a esperar. Sem reclamar!