TERRA SEM LEI – Gritos da imaginação
Como fazer quando suas ideias, palavras, todas as suas palavras da imaginação, não conseguem se entender com pontos, vírgulas, nem com sua própria respiração, quando pousam numa folha de papel?
Brigam constantemente, já tentei outros locais para alojá-las, mas, o problema persiste.
As imagens e histórias, chegam borbulhando, atabalhoadas, vão se unindo, se misturando, com tantos sinais de nosso vocabulário, às vezes até, se reinventam, uma loucura!
Vivo alimentando as ideias, com outras palavras, palavras minhas, mais tranquilas e pausadas, palavras de outros, mais compenetradas, sensatas, exatas, e de nada adianta, as minhas anseiam por liberdade, são liberais, libertinas, abusadas, insanas, insensatas.
Já tentei contê-las, bebendo de tantas fontes esclarecedoras, de boa estirpe, compostura e circunstância. A princípio, elas pareceram se conformar, mas, de um momento para o outro, se rebelaram,
Blasfemaram, e
reagiram imperiosas,
c
o
r
r
e
n
d
o
p e l o s p a p é i s, visores de computador, redes sociais, ficou impossível,
conter tamanha revolução.
Peço perdão, aos grandes donos de palavras mais organizadas, relaxei, pois acredito piamente, que as minhas pertencem aos meus neurônios, mais rebeldes, criativos, independentes e imorais, que compõem o núcleo de uma verdadeira, terra sem lei.
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2015.
Como fazer quando suas ideias, palavras, todas as suas palavras da imaginação, não conseguem se entender com pontos, vírgulas, nem com sua própria respiração, quando pousam numa folha de papel?
Brigam constantemente, já tentei outros locais para alojá-las, mas, o problema persiste.
As imagens e histórias, chegam borbulhando, atabalhoadas, vão se unindo, se misturando, com tantos sinais de nosso vocabulário, às vezes até, se reinventam, uma loucura!
Vivo alimentando as ideias, com outras palavras, palavras minhas, mais tranquilas e pausadas, palavras de outros, mais compenetradas, sensatas, exatas, e de nada adianta, as minhas anseiam por liberdade, são liberais, libertinas, abusadas, insanas, insensatas.
Já tentei contê-las, bebendo de tantas fontes esclarecedoras, de boa estirpe, compostura e circunstância. A princípio, elas pareceram se conformar, mas, de um momento para o outro, se rebelaram,
Blasfemaram, e
reagiram imperiosas,
c
o
r
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e
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p e l o s p a p é i s, visores de computador, redes sociais, ficou impossível,
conter tamanha revolução.
Peço perdão, aos grandes donos de palavras mais organizadas, relaxei, pois acredito piamente, que as minhas pertencem aos meus neurônios, mais rebeldes, criativos, independentes e imorais, que compõem o núcleo de uma verdadeira, terra sem lei.
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2015.