À noite
É no oculto da noite que fatos sinistros acontecem. A coruja fica atenta a qualquer acontecimento de espanto, os morcegos transitam pelo céu em voos rasantes.
Em plena noite sem que ninguém presencie uma folha vai, no silêncio sombrio um broto nasce enquanto o sereno calmo desce e em cima da relva cai.
Um ninho, uma ave com seus filhotes sobre a proteção das asas, vivendo se ponto cobrindo de penas para na manhã alçar voo em alturas a cima da mata, espaço azul.
No dia seguinte um ninho desfeito, falcões peregrinos deslizam livres na imensidão sobre os raios solares, a noite uma próxima etapa, no arvoredo sem medo, no terror da meia noite a vida em frente vai.
A/H/P. 15/01/2015*