E O MINISTRO DIPLOMOU SUA MADRINHA
Era só um ato de diplomação e a autoridade máxima do STE, ministro Dias Toffoli, debaixo de sua pomposa toga, iniciou seu discurso já homenageando a madrinha usando um vocábulo inventado por ela, “PRESIDENTA” Dilma, só usado por ela e seus fanáticos seguidores e alguns puxa sacos da mídia Nacional. E de repente, aquele que deveria se revelar imparcial, pelo menos num discurso de tanta relevância, se deixa trair mais ainda, não ficando só na agressão à Língua Pátria e, arrogante, esquece a toga se sentindo reincorporado nas vestes vermelhas de ex-advogado Lulopetista e vocifera: “Não haverá terceiro turno aqui no STE”. Só faltou erguer o punho ao estilo de seus “cumpanheros”. Este ato pouco ou nada repercutiu na mídia e não vi ninguém da oposição repudiar essa espúria e inaceitável atitude de quem, pelo menos em respeito ao cargo que ocupa, devia respeito a oitenta milhões de brasileiros, nada obstante ter chegado ao almejado cargo com um currículo paupérrimo se comparado ao de Joaquim Barbosa, por exemplo. Imaginem só, este empolgado e arrogante apadrinhado, comandou todo o processo que reelegeu sua madrinha, na mais suspeita das eleições, na mais estranha e hermética das apurações, como “nunca antes visto na história deste país”. Mas tudo pareceu tão normal que este “escriba de internet” teme mesmo estar virando um caçador de sutilezas vãs, neste reino das maravilhas de Alice. Quiçá, dirão as más línguas tratar-se da síndrome da paranoia. Então que Deus me livre e amém nós todos. Oremos!