ENVEREDANDO PELO AMADURECIMENTO HUMANO
Num determinado dia eu percebi que havia enveredado pelo caminho do amadurecimento, como um ser pensante que sou. Observei que nada mais fazia a minha cabeça, como se costuma dizer na gíria popular, a não ser naquilo que realmente eu acredite, naquilo que eu perceba a capacidade da soma.
Aprendi a selecionar o que verdadeiramente adiciona valores ao crescimento do homem, como ser espiritual, social e intelectual. Embora sabendo que cada coisa, por mais simples que seja, tenha o seu espaço, junto a tudo e a todos que compõem o nosso habitat, procurei aguçar o meu sentido seletivo de cada coisa, em todos os aspectos da vida humana.
De repente constatei que tudo aquilo que eu achava necessário em tempos idos, hoje não passa de acessório, sem a devida importância de antes.
Aprendi a separar o essencial do exagero, a qualidade da quantidade e a essência das coisas dentre suas adversidades.
Aprendi a olhar para dentro de mim mesmo e me questionar: em que posso contribuir para o meu melhoramento e bem estar do outro? O que minhas decisões vão trazer de acréscimo à sedimentação base, minha e do outro como pessoa?
Tudo o que vem para acrescentar na formação espiritual, social e intelectual é sempre bem vindo, caso contrário, sem sombras de dúvidas, é dispensável.
Saber identificar tudo aquilo que realmente nos faz bem, é um privilégio de poucos. Pena que só começamos a fazer uso dessa habilidade, quando o ponteiro que marca o nosso tempo produtivo, começa a pender para o lado poente da vida.
Diante dessas constatações, não posso e não devo calar as experiências vividas na minha trajetória ao longo dessas seis décadas.
Se eu tivesse de começar agora, pararia para escutar mais, principalmente os mais experientes, aprenderia mais e transmitiria muito mais do que tenho transmitido até o presente momento.
Arrependimento! Nenhum, mas faria da vontade que tenho hoje, um essencial exagero na busca de uma melhor qualidade de vida para todos.
Rio, 05/03/2014
Feitosa dos Santos
Num determinado dia eu percebi que havia enveredado pelo caminho do amadurecimento, como um ser pensante que sou. Observei que nada mais fazia a minha cabeça, como se costuma dizer na gíria popular, a não ser naquilo que realmente eu acredite, naquilo que eu perceba a capacidade da soma.
Aprendi a selecionar o que verdadeiramente adiciona valores ao crescimento do homem, como ser espiritual, social e intelectual. Embora sabendo que cada coisa, por mais simples que seja, tenha o seu espaço, junto a tudo e a todos que compõem o nosso habitat, procurei aguçar o meu sentido seletivo de cada coisa, em todos os aspectos da vida humana.
De repente constatei que tudo aquilo que eu achava necessário em tempos idos, hoje não passa de acessório, sem a devida importância de antes.
Aprendi a separar o essencial do exagero, a qualidade da quantidade e a essência das coisas dentre suas adversidades.
Aprendi a olhar para dentro de mim mesmo e me questionar: em que posso contribuir para o meu melhoramento e bem estar do outro? O que minhas decisões vão trazer de acréscimo à sedimentação base, minha e do outro como pessoa?
Tudo o que vem para acrescentar na formação espiritual, social e intelectual é sempre bem vindo, caso contrário, sem sombras de dúvidas, é dispensável.
Saber identificar tudo aquilo que realmente nos faz bem, é um privilégio de poucos. Pena que só começamos a fazer uso dessa habilidade, quando o ponteiro que marca o nosso tempo produtivo, começa a pender para o lado poente da vida.
Diante dessas constatações, não posso e não devo calar as experiências vividas na minha trajetória ao longo dessas seis décadas.
Se eu tivesse de começar agora, pararia para escutar mais, principalmente os mais experientes, aprenderia mais e transmitiria muito mais do que tenho transmitido até o presente momento.
Arrependimento! Nenhum, mas faria da vontade que tenho hoje, um essencial exagero na busca de uma melhor qualidade de vida para todos.
Rio, 05/03/2014
Feitosa dos Santos