A liberdade da Poesia
Não é a forma, nem as normas, nem o requinte que transformam Palavra em Poesia, mas, também, não decorrem dessas características a sua prisão...
A Poesia, entendida como Arte, é sempre livre! Quem se massacra é o próprio ser que se diz poeta, quando desfeito à vaidade ou à hipocrisia, ou ao simples medo de transcender limites. Não obstante, às vezes, pseudo-leitores/ouvintes também se destroem como pensadores críticos. Preconceituosos, ali estancam, ao ponto de não encontrarem nenhuma senda à penetração.
Maltrata-se a palavra e a sua essência, quando, particularmente, permite-se a morte dos próprios sonhos ou o assassínio dos sonhos alheios. Nesses momentos, não houvesse regras a serem cumpridas pela sociedade e estabelecidas pelo Direito, muitos desvarios quedariam impunes. Esse mal ocorre em todas as áreas, pois aprisionam-se e desrespeitam-se, para além das palavras, as telas, as violas, os sonhos, as vidas...
Quando rejeitada, a palavra se entrega à força dos ventos, que lhe carregam as ricas interpretações, depositando-as carinhosamente sob outro olhar. Portanto, segue em frente - altiva e verdadeira - e leva consigo a Poesia... porque sendo filha da Palavra - esta imortal - também o é aquela!
A liberdade do Poeta transcende quaisquer regras formais literárias. Ultrapassa até a violência empregada por ditadores, que, em determinadas épocas, deflagraram a censura. Sucumbisse a inspiração poética ao poder dominante, jamais conheceríamos obras tão belas, eloquentes e essenciais, que nos servem de lições até o presente.
Nem a forma, nem as normas e nem o requinte acorrentam a Poesia... é o próprio poeta ou o olhar e a mente de quem o lê que se tornam prisioneiros de si mesmos.
Para sentir a liberdade da Poesia é preciso enxergá-la através da alma e escutá-la pelas vias do coração.
A Poesia, entendida como Arte, é sempre livre! Quem se massacra é o próprio ser que se diz poeta, quando desfeito à vaidade ou à hipocrisia, ou ao simples medo de transcender limites. Não obstante, às vezes, pseudo-leitores/ouvintes também se destroem como pensadores críticos. Preconceituosos, ali estancam, ao ponto de não encontrarem nenhuma senda à penetração.
Maltrata-se a palavra e a sua essência, quando, particularmente, permite-se a morte dos próprios sonhos ou o assassínio dos sonhos alheios. Nesses momentos, não houvesse regras a serem cumpridas pela sociedade e estabelecidas pelo Direito, muitos desvarios quedariam impunes. Esse mal ocorre em todas as áreas, pois aprisionam-se e desrespeitam-se, para além das palavras, as telas, as violas, os sonhos, as vidas...
Quando rejeitada, a palavra se entrega à força dos ventos, que lhe carregam as ricas interpretações, depositando-as carinhosamente sob outro olhar. Portanto, segue em frente - altiva e verdadeira - e leva consigo a Poesia... porque sendo filha da Palavra - esta imortal - também o é aquela!
A liberdade do Poeta transcende quaisquer regras formais literárias. Ultrapassa até a violência empregada por ditadores, que, em determinadas épocas, deflagraram a censura. Sucumbisse a inspiração poética ao poder dominante, jamais conheceríamos obras tão belas, eloquentes e essenciais, que nos servem de lições até o presente.
Nem a forma, nem as normas e nem o requinte acorrentam a Poesia... é o próprio poeta ou o olhar e a mente de quem o lê que se tornam prisioneiros de si mesmos.
Para sentir a liberdade da Poesia é preciso enxergá-la através da alma e escutá-la pelas vias do coração.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Crônica finalizada em:
Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2010 – 18h52
Imagem principal:
Apolo e as Musas no monte Parnaso
Claude Lorrain, 1680
Museu de Belas Artes de Boston