VIOLÊNCIA. IMPUNIDADE E COVARDIA COLETIVA
Vivemos num cenário de guerra. A imprensa informa quase que de hora em hora, os assassinatos, assaltos e atrocidades, que põe o Brasil no topo do ranking mundial da violência. 52 MIL HOMICÍDIOS POR ANOS. Na minha indignação solitária e fraca no face book contra o domínio do crime no Brasil, tenho acusado que o problema não está nas Leis, mas em quem as fez ou as faz. Os legisladores brasileiros, com algumas exceções, eram, ao tempo da abertura democrática, ex-foras da lei e legislaram de forma a se precaverem e, de certa forma, até para se vingarem. Existe uma hipocrisia imensa nesse país em relação à impunidade e a essa desmedida violência. A pena não tem como objetivo principal a recuperação de bandidos e delinquentes e sim a punição exemplar para desencorajar o surgimento de novos marginais. A Lei tem que ser fortemente intimidativa, coatora e ameaçadora. (bandidos e candidatos a bandidos só respeitam um poder maior que o deles). Mas Inverteram esta realidade propositadamente. Soubessem esses bandidos sanguinários, que ficariam presos e isolados pelo tempo total da condenação e certamente pensariam mil vezes antes de praticarem suas atrocidades, nesse suceder de terror diário a que assistimos. E para mantê-los presos o Estado deveria cobrar deles o próprio alimento mediante trabalho forçado e não deveria haver mínima regalia para eles. Pessoas que tiram a vida do semelhante para roubar, às vezes, míseros R$170,00 e dois celulares, como no caso do casal morto e queimado covardemente, a mulher estuprada, neste último fim de semana na Serra do Cipó estão longe de merecerem, sequer a comparação com um ser humano. As pessoas da sociedade que têm maior poder de comunicação, poderiam se unir e concitar a população a exigir a mudança urgente e imediata na Lei Penal e a construção imediata de presídios inexpugnáveis e totalmente isolados de qualquer comunidade. Advirto que se continuar como está, não demorará muito e teremos o retorno da JUSTIÇA PRIVADA, com a parte ordeira da sociedade (maioria absoluta), partindo para um revide armado, a despeito do hipócrita Estatuto do Desarmamento, contra os marginais sanguinários protegidos por um Estado onde os legisladores são os próprios bandidos, travestidos de políticos. Desculpem-me o desabafo, mas já não aguento mais essa hipocrisia e covardia coletiva. Parecemos um bando de elefantes acuados por pequenas hienas, organizadas e sedentas do nosso sangue.