A ARTE DE ENSINAR

Comumente, em vista da crescente falta de maior solidariedade, respeito humano e do significativo aumento da violência em todos os sentidos, ouvimos com freqüência a verdade insofismável de que a educação está deturpada e que esta vem do berço, da maneira pela qual somos criados, pelos exemplos que nos são transmitidos desde a mais tenra idade, e que esta educação é também oriunda, em parte, do que aprendemos nas escolas.

O motivo desta deteriorização de valores é, portanto, conhecida, mas não ouvimos propostas claras para a solução deste tão preocupante estado de coisas.

É fácil deduzir que, se o que aprendemos através dos livros e dos ensinamentos dos nossos mestres lapidam e emolduram a nossa educação, que tal a introdução, nas escolas de ensino fundamental, de ensinamentos de boa conduta e da premente necessidade do cumprimento de preceitos morais, no afã de transmitir aos alunos um complemento bem mais abrangente à enfraquecida educação recebida atualmente na maioria dos lares?

Em princípio, os professores teriam reuniões periódicas com pessoas instruídas e de educação apurada, que poderiam ser contratadas ou convidadas como voluntárias para discorrerem sobre os assuntos em referência e, por fim, elaborarem, conjuntamente com os professores, métodos educativos de boas maneiras que possam ser levados aos alunos com a devida acuidade de uma linguagem clara, simples e de fácil compreensão.

Obviamente, não é esse o papel fundamental da escola pública e de nenhuma outra instituição de ensino, mas, em face da assustadora realidade presente, em que a grande maioria das nossas crianças e jovens vêm distanciando-se sempre mais das obrigações de respeitabilidade que deveriam nortear as suas vidas, algo precisa ser feito para que as perspectivas futuras do país sejam revestidas de melhoras reais, e que essas melhoras de valores humanitários possam ser consideradas e aguardadas pelos menos a médio prazo.

Há outro fator preponderante para o maior leque de conhecimentos dos alunos: é a necessidade da preocupação e vigilância sempre constante do Ministério da Educação, no sentido de aprimorar, modernizar e tornar cada vez mais compreensível e qualitativa a didática, a arte de ensinar por parte dos professores, os quais, por todo esse contexto, merecem mais do que nunca, o nosso maior respeito, estima e ser valorizados devidamente, em corolário, por suas tão meritórias e abnegadas funções.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 03/01/2014
Reeditado em 07/01/2014
Código do texto: T4634963
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.