DE NOVO

DE NOVO 180.813

Estou novamente aqui para escrever o que estou sentindo.

Desde o penúltimo,e mais dois dias, aniversário de minha filha já decorreram 367 dias, onde naquele dia ela completou vinte e três anos.

Já namora, se não estiver enganado, há quase quatro anos o garoto de Porto Feliz, Marcos Vinicios (ou Marcus Vinicius?), e ambos são muito felizes, disto não tenho dúvida assim como também sei que ela é muito ciumenta...

Gosto de falar disso porque quando foi a minha vez, em 1970, eu me lembro de que no dia vinte e cinco de janeiro passei, de repente, a pensar na minha atual esposa. Eu já sabia, através de amigas e amigos, que ela gostava de mim mas eu ainda nada sentia. Não queria, de modo nenhum, namorar alguém de quem eu não gostasse! Então, no dia sete de fevereiro comecei a namorá-la porque eu já sentia que ela seria minha escolhida e foi mesmo. Desde essa data, 07.02.70, até hoje já se passaram quarenta e três anos, cinco meses e onze dias, dos quais cinco anos, quatro meses e seis dias entre namoro e noivado. Sou aficionado a datas e números pois tenho engenharia na minha formação profissional e esta modalidade naturalmente me conduz aos números, que estão muito presentes em minhas vidas pessoal e profissional, por certo.

Sou muito feliz, porque minha esposa, sendo gêmea, deu-me, de cara, dois meninos gêmeos! E doze anos e meio depois deu-me a filha. Seus nomes são, respectivamente, Neide Mari, José Humberto, Luís Norberto e Lílian. Lembro-me muito bem de detalhes quanto a nomes: os garotos tem a mesma quantidade de letras e acentos em seus nomes e a garota, antes de registrá-la, indaguei de minha esposa se ela não queria acrescentar outro nome como, por exemplo, Mari. Ela falou que somente Lílian era o bastante. Então fomos ao Cartório mais próximo, meu sogro Sr. Romeu e eu, registrá-la. Os meninos nasceram em Dourado e foram lá registrados e foram batizados na cidade vizinha, Ribeirão Bonito, exatamente no dia de São José, em março, quarenta dias depois de terem nascido. Já a menina foi registrada em Sorocaba por aqui ter nascido. Não guardei a data porém me lembro muito bem que o documento de registro veio dentro de uma capa cor de rosa assim como também não tenho de memória a data de seu batizado, onde ganhou como padrinhos a ‘vó’ Maria Apparecida e o ‘vô’ Antonio Colenci da Silva. Os padrinhos de batismo dos meninos são os avós Sipriano dos Santos e Maria de Lourdes e Romeu e Maria.

Do dia de meu casamento guardo um álbum fotográfico, produzido pelo Sr. Trombini, vindo da vizinha cidade de Brotas, para registrar o evento. Há fotos de nossos amigos, parentes e conhecidos. É um pessoal da Fepasa, da Unicamp, do Salles Júnior, os parentes de Dourado, Campinas e São Paulo. Lembro-me de quem fez o serviço de Buffet foi o Sr. Bruno, de Araraquara e que eram 550 talheres contratados; não digo que chegou a isso o número de convidados mas faltou pouco. Um fato que não posso me esquecer, de jeito nenhum, é de meu amigo José Alaor comendo uma pratada de frango que pedi ao garçom para lhe servir já que ele era vidrado em comer carne! Foram servidos arroz à Califórnia, frango e carne assada e como bebida vieram cerveja e refrigerante. Por último, como sobremesa, veio o bolo de casamento. Foi uma data muito feliz: 06.07.1975. Nossa viagem de núpcias incluiu diversas cidades, tais como Campinas, Serra Negra, Águas de Lindóia, Campos do Jordão, São Lourenço, Caxambu e outras. Ficamos uma semana viajando. Quando voltamos à Sorocaba percebemos que estávamos sem as chaves do guarda-roupas e não tínhamos, então, nenhuma roupa de cama. Quando estivemos em Serra Negra de noite fomos ao cinema e estava tão frio que parecia que ossos iam quebrar de tão baixa que estava a temperatura (não vimos, entretanto devia estar bem próxima de zero!). Nossa noite de núpcias foi passada em Campinas, no Hotel Vila Rica, que fica na entrada da cidade, lado esquerdo de quem vem de São Paulo.

Como é fácil de ver muitos detalhes são dados nas linhas anteriores; todavia quero deixar claro que assim escrevo com o motivo de registrá-los porque até então quem os conhecia eram apenas minha querida e eu. Agora estão correndo o mundo porque estão na Internet...