REESCRITO

REESCRITO 150.813

Às vezes sinto uma vontade enorme de escrever, como agora. Já aconteceu antes e também escrevi do mesmo modo. A diferença entre esta vez e aquela é que ao fundo ora tocam músicas do cantor inglês que mais aprecio, Matt Monro. Apenas com o intuito de salientar, neste exato momento, estou ouvindo “O sonho impossível” (The impossible dream).

Mas vontade de escrever sobre o quê? Qualquer coisa que escrever corre o risco de já ter sido escrita antes, dentro deste propósito. A música que ora ouço é “Nascida Livre” (Born free), que estava inserida no filme “A história de Elza”, uma leoa assim nascida! E que é como todos nascemos: Livres, como o vento que sopra! Pois bem, o vento que sopra é uma brisa muito suave, quase imperceptível. Tem, entretanto, a qualidade de renovar o ar que se respira e isto é muito favorável à saúde. Tudo o que for salutar merece ser lembrado, como escrever estas linhas. Sim, porque traz um conforto extremamente gostoso às mãos, que teclam, à cabeça, que pensa positividades, dado que não é nossa meta escrever ao contrário disto. ”Yesterday” (Ontem) é a música de agora. Você sabia que na História da Música esta é que tem mais versões gravadas, atingindo a casa de 2.300 versões? E que seu título original, segundo seu compositor Paul McCartney, era “Ovos Mexidos” (Scrambled eggs)? Estranho, não é? E tal como esta pequena estranheza, existem indefinidas estranhezas no mundo em que habitamos! Basta lembrar que somos mais de sete bilhões de seres humanos, onde cada um tem estórias a contar, a lembrar, a esquecer... Prefiro lembrar as boas estórias que vivi, como, para exemplificar, os diversos vôos que fiz a Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nessas ocasiões é que se pode entender como uma máquina mais pesada que o ar possa permanecer a 10.000 metros de altitude, desenvolvendo uma velocidade de 960 km/h, transitando serena como um pássaro, ainda que metálico! São suas turbinas que a impulsionam para frente! Mas há os aviões supersônicos que voam acima de Mach 1 (velocidade do som, igual a 340 metros/segundo ou 1224 km/h). Isto sem nos reportarmos às cápsulas espaciais que giram em torno da terra a 28.000 km/h (7780 m/s ou Mach 7,8)!

Notou que comentei a respeito de vontade de escrever, de músicas e seus nomes, de aviões, de altas velocidades, viagens? E há muito mais para tratar. Basta refletir, como ora faço, que acabei de tomar um cafezinho morno e com adoçante artificial... Tudo pode ser mote à escrita! Estou usando o Word para que as músicas possam ser escutadas através da Internet, mas sabendo que este texto pode ser copiado na página onde será definitivamente alojado. Este é um dado importante desde a primeira palavra datilografada, pois assim é viável redigir ouvindo músicas, duas coisas que são muito gostosas de fazer, mormente se for em simultâneo como está sendo.

Vejo diante de mim, além dos óbvios teclado e tela do computador, os também óbvios papéis, livros, cadernetas, CDs, porta-treco, lápis, canetas, equipamentos de captação de internet, caixas de som, abajur para uso noturno do PC, e assim vai, até minha cachorrinha Kika, bem coberta (afinal, aqui a temperatura está 14 graus centigrados), puxando um relaxante sono...

Neste preciso instante escuto a música que mais adoro em minha vida de 63 anos: “Walk away” (autoria de Üdo Jurgens, versão ao inglês de Don Black), título que pode ser traduzido ao português como ‘Vá embora’, que é o que estou de fato fazendo!