O crime da dentista em São Bernardo do Campo
Na última quinta-feira (25) um crime chocou a população de São Bernardo do Campo, cidade da região metropolitana da Grande São Paulo, e repercutiu no país e no mundo, a morte da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, que foi queimada viva em seu próprio consultório situado ao lado de sua casa no bairro Jardim Anchieta.
Por volta do meio dia Cinthya atendia a uma paciente, quando 04 indivíduos adentraram o seu consultório e fizeram-a refém junto com a paciente. Os meliantes amarraram-as e de posse de seus cartões de débitos e créditos foram ao banco sacarem o dinheiro. Os bandidos estavam em um Audi preto, ano 2013.
Dentre os bandidos havia um menor de 17 anos. Os bandidos ficaram revoltados com Cinthya, porque em sua conta bancária só havia a quantia de 30 reais. O menor então jogou álcool no corpo de Cinthya e ateou fogo, que ficou a gritar por socorro. Os bandidos fugiram. Cinthya foi atendida pela paciente e por vizinhos, mas não resistiu aos ferimentos.
As polícias civil e militar em resposta à sociedade e à mídia agiram rápido, prenderam os 04 envolvidos, que confessaram a autoria do crime. O menor confessou que ateou fogo em Cinthya. Conforme a Polícia Civil, foi um crime hediondo com requinte de crueldade, e que os envolvidos já haviam praticados pelo menos 06 assaltos a outros consultórios odontológicos.
Pelo que se vê, a maioria dos criminosos ostentam luxo e riqueza, o que prova que a criminalidade não tem nada a haver com a pobreza, mas sim com a impunidade. Há muita gente pobre que vive com dignidade, que trabalha, estuda e paga as suas contas.
Na verdade o que falta em nosso país são leis penais mais rígidas, com menos benefícios. A prisão perpetua é uma solução para a diminuição da criminalidade, pois a maioria dos criminosos é reincidente. Para os crimes praticados por menor, é preciso que haja a redução da maioridade penal de 18 anos para 14 anos, ou menos! Quanto ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é preciso que se amplie o período de internação de menores que cometem crimes graves.