30- CRONICANDO: Os Especialistas (Humor)

Os Especialistas

(CARLOS)-Mas Dr. Alberto, que consulta cara essa sua, nem plano de saúde cobre...

(ALBERTO)-É...Doutor Carlos... a lei da oferta e da procura! A procura é alta, vocês doentes, e a oferta é pequena. Mas a tua também não é tão barata assim...

(CARLOS)- Então estamos empatados

(ALBERTO)-Ok, agora me mostre!

(CARLOS)-O quê?

(ALBERTO)- O seu órgão.

(CARLOS)- Hum... sei... Aqui!

(ALBERTO)-Aqui o quê?

(CARLOS)- Aqui!

(ALBERTO)- Não acredito. Você se deixou fotografar, e até mandou revelar e agora está com vergonha de me mostrar o seu pênis, doutor!

(CARLOS)-Bem, essa foto fui eu mesmo quem tirei com o meu celular e revelei na impressora do meu consultório.

(ALBERTO)-Mas assim não dá para ver qual é o seu problema...

(CARLOS)- Dá sim, olha: Aqui é que tá doendo. Está vendo essa parte preta, é onde está o edema. Acho que tem até um pequeno corte, uma leve fissura na diagonal, entendeu?

(ALBERTO)-Isso foi uma dentada?

(CARLOS)-O quê? Que é isso, sou um homem casado...

(ALBERTO)- Hum... Então foi a sua digníssima...

(CARLOS)- Não, foi a senhora sua mãe...

(ALBERTO)- Que é isso, Carlinhos, tá parecendo uma criança! Sua mijada fora do penico nunca vai sair desse consultório...

(CARLOS)-Então, Qual é o meu remédio?

(ALBERTO)- Procure um cara que saiba mexer em photoshop, pois é ele quem entende de fotos...

(CARLOS)- Mas Beto....

(ALBERTO)- Por favor, você já está me atrapalhando, tenho outros pacientes.

(CARLOS)-Mas eu paguei 300 paus por esse consulta...

(ALBERTO)-E a sua obrigação era mostrar um único pau....

(CARLOS)-Pra tu é fácil... já viu mais pau do que uma polaca...

(ALBERTO)- Rá-rá-rá... Quem és tu para falar de mim? Ganha a vida enfiando o dedo no... dos outros. Sabe o que Freud fala disso, não sabe?

(CARLOS)- Rá-rá-rá... Eu sei muito bem o que Freud fala dos Urologistas. Que se excitam e até gozam quando sentem o pau dos outros nas mãos! Tu és um maníaco, Alberto!

(ALBERTO)- Vejo que você andou pulando umas páginas da teoria freudiana... Aquelas onde a verdadeira intenção do proctologista é ser penetrado pelo falo dos seus paciente ao invés de penetrá-los com seu dedinho.

(CARLOS)- Seu porco punheteiro de pênis alheios...

(ALBERTO)- Seu grande cheirador de butico...

(CARLOS)- Butico?

(ALBERTO)- É. Butico.

(CARLOS)- k-k-k-k-k-k-k-k-k

(ALBERTO)-k-k-k-k-k-k-k-k-k-k

(CARLOS)-Cara, tu te lembras daquele professor que enfiou o dedo no ânus da peça e depois se esqueceu e passou na boca?

(ALBERTO)-... E Ana gritou: Eca professor, o senhor passou o dedo no butico e passou na boca!

(CARLOS)-... E a turma pensou que ele tinha enfiado o dedo no próprio anus!

(ALBERTO)- Mas o mais hilário foi como Aninha gritou a palavra butico!

(CARLOS)- Todos caímos na risada. Ela foi reprovado e até hoje o professor é chamado de professor butico. Virou uma lenda! Eu ri tanto que ele me perseguiu até na minha residência. Um verdadeiro nó cego. Faz jus ao codinome.

(ALBERTO)- É, uma grande lenda! E Ana reprovada! Grande anta aquela menina. Mas dizem que era uma loucura na cama. Sabe como era o apelido dela?

(CARLOS)- Não? Como era?

(ALBERTO)- Leite moça... Toda vez que saia com um cara ela fazia questão de derramar uma lata e o resto a imaginação conduzia...

(CARLOS)- hum...

(ALBERTO)- Ai sei eu a tivesse pego com uma latinha de leite moça... Tem notícias dela?

(CARLOS)- Rapaz... por coincidência faz doze anos que nos casamos!

(ALBERTO)- Serio?

(CARLOS)- Hum rum...

(ALBERTO) - Mas você não se deu mal, né? Se casou com a Amélia “que era mulher de verdade”...

(CARLOS)- Casei, mais me separei, uma filha, que por sinal também faz medicina onde a gente estudou.

(ALBERTO)- Não!

(CARLOS)- O que?

(ALBERTO)- Maria Rojas? Bem que eu sabia que o sobrenome me era familiar...

(CARLOS)- Você a conhece?

(ALBERTO)- Humrum... E como a conheço...

(CARLOS)- O que você quis dizer com isso?

(ALBERTO)- Quis dizer que sou seu professor na universidade.

(CARLOS)- Só?

(ALBERTO)- Juro!

(CARLOS)- O que foi?

(ALBERTO) - O que?

(CARLOS)- Você deu uma leve coçada no meu ânus...

(ALBERTO)- Tu estás é neurótico.

(CARLOS)- Neurótico? Então para ver meu pau tu quer... mas na hora de me mostrar o teu problema tu tens vergonha, é?

(ALBERTO) Não to doente!

(CARLOS)- Tá sim, me dá uma luva ai que faço um exame preliminar bem rapidinho.

(ALBERTO)- To fora!

(CARLOS)- O doutor Carlos me contou do seu problema com as hemorródias?

(ALBERTO)- Como assim? E a confidencialidade médica, e a ética? Sabia que posso denunciar vocês ao CRM?

(CARLOS)- Vai, me denuncie, o professor butico é conselheiro!E por falar nisso vem cá vem!

(ALBERTO)- Vem cá nada! Eu to no meu consultório e o paciente aqui é você!

(CARLOS)- Deixa de ser infantil que eu também sou médico!

(ALBERTO)- Eu infantil? Quem foi que morreu de chorar na aula de anatomia porque pensava que o vovô estava sendo dissecado na aula?

(CARLOS)- Eu só tinha 16 anos.

(ALBERTO)- E era? Pois olha a foto que tenho aqui?

(CARLOS)-Faz isso não, cara!

(ALBERTO)- Olha só o neném chorão!

(CARLOS)- Tira a mão daqui! Seu aproveitador!

(ALBERTO)- Olha, vamos entrar num acordo!

(CARLOS)- Fala...

(ALBERTO)- Você me mostra o seu penis que eu mostro o meu anus.

(CARLOS)- Parece um troca troca razoável!

(ALBERTO)- Mas depois você me mostra o seu anus também.

(CARLOS)- Oxe! Que viadagem é essa?

(ALBERTO)- Ta bom. Tá bom. Precisa me mostrar não.

(CARLOS)- Então... me mostra tu primeiro!

(ALBERTO) - Não, tu primeiro!

(CARLOS)- Não, eu pedi primeiro!

(ALBERTO)-Nada disso!

(CARLOS)- Então eu não mostro!

(ALBERTO)-Nem eu!

(CARLOS)- Vamos fazer o seguinte, me dá o teu celular para eu tirar uma foto, ai te mostro e tu ver como andam as minha hemorródias.

(ALBERTO)- Ta bom.

(CARLOS)- Mas tu promete que depois apagas as fotos, né?

(ALBERTO)- É, apago!

(CARLOS)- Jura?

(ALBERTO)-Juro!

George Itaporanga
Enviado por George Itaporanga em 13/04/2013
Reeditado em 25/11/2022
Código do texto: T4239345
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.