Manifestações contra o deputado Marco Feliciano

Desde que foi eleito presidente da CDH (Comissão de Direitos Humanos e Minorias) em 07-03-2013, o deputado Marco Feliciano (PSC – SP), vem sofrendo com as manifestações contra a sua eleição. Os manifestantes usam faixas e cartazes pedindo a sua saída, além de tumultuarem as sessões com palavras ofensivas. A Polícia Legislativa teve que interferir várias vezes.

A CDH é constituída de 18 titulares e 18 suplentes. Marco Feliciano é formado em teologia e pastor da igreja Tempo do Avivamento, tem o apoio do seu partido e da bancada evangélica. É autor de um projeto que visa sustar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de reconhecer a união homoafetiva como entidade familiar.

Marco Feliciano se tornou alvo dos manifestantes, depois de postar em seu twitter frases como: “A maldicão que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas”; e “A podridão dos sentimentos homoafetivos levam ao ódio, ao crime e à rejeição”.

Os manifestantes contrários a sua eleição são na maioria grupos ligados a causa gay. Há manifestantes a seu favor, como membros de igrejas evangélicas. Há muitas manifestações contra nos meios de comunicação como televisão, rádio, internet e jornais impressos. A cantora baiana Daniela Mercury assumiu uma relação homossexual e ainda protestou contra suas declarações.

Em respostas às manifestações contra, Marco Feliciano pediu desculpa por alguma palavra inadequada, e disse que não é racista e nem homofóbico, mas que não se renunciará; e que as manifestações têm como foco principal a política. E disse ainda que está sendo discriminado por ser evangélico.

No meu entender, Marco Feliciano não é racista nem homofóbico, pois suas declarações têm como base a Bíblia Sagrada. Somos um país com liberdade de culto. Quanto a outras declarações atribuídas a Marco Feliciano, como a que Deus matou John Lennon e os Mamonas Assassinas, conforme a nossa Constituição democrática, todo cidadão tem o direito de dizer o que pensa sobre qualquer assunto. É a chamada liberdade de expressão.