Sexta na Paris...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®

Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®

Poeta dos Sentimentos®

Concebida em: 11/março/2013

Sexta feira, tarde quente muito quente era assim que imaginava que este dia terminaria como aos demais, sem nada de interessante ou de divertido, contudo foi um engano de minha parte.

Neste dia, uma amiga querida esteve cá na cidade e juntos fomos resolver alguns compromissos que ela necessitava, sendo assim fui de companhia e de seu motorista por não conhecer bem as ruas e o transito da cidade.

Fizemos tudo o que era preciso, que até tive tempo para resolver dois ou três pequenos probleminhas meus, e assim o tempo ‘passou’ rapidamente que nem percebemos o chegar da hora do almoço.

Mas quando a fome se manifesta, com certeza temos o aviso que o corpo precisa se alimentar e sendo assim fomos almoçar numa churrascaria na área central, onde quando podemos lá estamos a saborear um delicioso filé de ‘pangassius’.

Terminado o almoço restou-nos mesmo era enfrentar o calor do começo da tarde, eu indo para o meu trabalho e ela indo de volta para a sua cidade, mas antes disto sugeri que fossemos tomar um sorvete para quem sabe refrescar um pouco e de pronto aceitou.

Fomos até a sorveteria que estamos nós acostumados, lá o sorvete é por quilo, e para nossa decepção a mesma estava sendo limpa, encontramos o piso com água e sabão e não havia como adentrar para escolher as ‘bolas’ de sorvete e nem tão pouco sentar para saboreá-los.

Então me lembrei de que havia outra sorveteria próxima de onde estávamos, refiz o convite e ela aceitou, fomos até o carro e para lá nos dirigimos.

Chegando lá, a sorveteria estava praticamente a nossa espera, nesta a diferença é que o sorvete é por unidade ‘bolas’, sendo que na outra é por quilo e você mesmo se serve.

Mas isto não nos intimidou cada qual fez a sua escolha, dirigi-me ao caixa, disse o que queria e fiz o pagamento e recebi comanda para entregar para a atendente.

Por achar que as ‘bolas’ seriam pequenas, pois o pegador de sorvete já possui um formato padrão e para que você consuma mais é preciso que você pegue mais, quando por quilo, mas como para nós seríamos servidos não quis arriscar e pedi logo duas ‘bolas’.

Fazia um bom tempo que não ia até a sorveteria e já nem me lembrava mais que lá o sorvete vem de maneira farta, fiz o meu pedido e ficamos observando a atendente pegar a ‘casquinha’ de biju e colocar as duas ‘bolas’.

Minha amiga começou a ficar espantada com o tamanho que aquilo estava ficando, pois eu havia pedido primeiro e como poderia interromper se já havia sido pago.

A cena foi a seguinte: a atendente pegou um guardanapo de papel, pegou a ‘casquinha’ de biju e começou a colocar o sorvete, no caso de abobora com coco, ela em frente à geladeira, levou seu braço no recipiente e ficou ‘cavocando’ e ‘cavocando’, até que saiu com uma quantidade enorme de sorvete que para nossa surpresa era apenas um dos sabores escolhidos.

Colocou para mim o segundo sabor e eu via minha amiga rindo e me questionando, mas está tudo certo isto, para nosso susto estava. Chegou à vez dela e tudo se repetiu, pegamos o sorvete e fomos sentar para degustar tudo aquilo, a própria atendente vendo o possível desespero de minha amiga sugeriu que se fosse necessário podíamos pegar um copo de plástico caso começasse a derreter.

No final tivemos que tomar o sorvete e eu ainda precisei ajudá-la a consumir o que havia escolhido, pois já não dava mais conta das duas ‘bolas’.

Saímos refrescados da sorveteria sem dúvida, mas que foi difícil ingerir todo aquele sorvete foi, confesso que foram as duas maiores ‘bolas’ de sorvete que já provamos.

Se você conhece o lugar não há porque se assustar, se você nunca foi, vá experimentar os sabores feitos, mas cuidado quando for pedir as ‘bolas’, de sorvete, estas são enormes...

[Pangassius, peixe servido na forma de filés, sem espinho e de excelente sabor.]