O SELVAGEM À CAÇA
A caça Selvagem.
O jovem índio caminha por entre os arbustos, as espreitas entre as folhagens e os cipós parasitas, com os punhos tremulando, e firme em suas decisões, aciona o dispositivo e de fraga, assim arremessa a flecha em rumo certo.
O pobre peru selvagem desfalece em um derrame de sangue quente que as mãos certeiras do nativo desferiram, o ferimento causa uma grande vasão deste líquido vital.
As plumas já sem viço, na carne vermelha da ave ainda há resquício de vida.
A cor em flames no céu não mais esboçará seus encantos, a asa descansa, após o frenesi cessa de debater-se.
Agora de bico aberto já sem vida, sem respiração; quieto sem movimentar seu incansável coração selvagem.
A ave com os olhares demostrando desistir de viver; o índio triunfa e se faz vencedor com a passarinha em mãos a tem como um troféu.
Quando repousavam no galho, o índio malvado a interceptou com um golpe certeiro lhe extinguindo de suas origens, exequendo desterrou esta tragédia.
A flecha certeira atingiu o peito azulado desta ave encantadora levando a morte repentinamente, para a alegria do índio, para a ave a desgraça.
O bando seguiu em frente, voaram sobre a imensa mata buscando outros refúgios longe deste predador inconsequente, mas inocente com seus instintos de caçar para se alimentar.
antonio h portilho