O SELVAGEM À CAÇA

A caça Selvagem.

O jovem índio caminha por entre os arbustos, as espreitas entre as folhagens e os cipós parasitas, com os punhos tremulando, e firme em suas decisões, aciona o dispositivo e de fraga, assim arremessa a flecha em rumo certo.

O pobre peru selvagem desfalece em um derrame de sangue quente que as mãos certeiras do nativo desferiram, o ferimento causa uma grande vasão deste líquido vital.

As plumas já sem viço, na carne vermelha da ave ainda há resquício de vida.

A cor em flames no céu não mais esboçará seus encantos, a asa descansa, após o frenesi cessa de debater-se.

Agora de bico aberto já sem vida, sem respiração; quieto sem movimentar seu incansável coração selvagem.

A ave com os olhares demostrando desistir de viver; o índio triunfa e se faz vencedor com a passarinha em mãos a tem como um troféu.

Quando repousavam no galho, o índio malvado a interceptou com um golpe certeiro lhe extinguindo de suas origens, exequendo desterrou esta tragédia.

A flecha certeira atingiu o peito azulado desta ave encantadora levando a morte repentinamente, para a alegria do índio, para a ave a desgraça.

O bando seguiu em frente, voaram sobre a imensa mata buscando outros refúgios longe deste predador inconsequente, mas inocente com seus instintos de caçar para se alimentar.

antonio h portilho

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 02/03/2013
Reeditado em 15/11/2021
Código do texto: T4167880
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