O NOSSO MODO DE SER
Feitosa dos Santos
As pessoas são diferentes umas das outras, os dias são diferentes uns dos outros, os lugares são diferentes dos outros lugares... Se pararmos para pensar direitinho vamos concluir que o convívio com todas essas diferenças, mais parece uma salada de frutas, onde cada uma preserva a seu modo, as suas características.
Por um lado é bom; a diversidade nos encanta, mas por outro é complicado, em se tratando de pessoas, nunca se sabe a quanto anda o equilíbrio emocional do outro. Falo isto por mim; há períodos que me retraio, me afasto um pouco do meu normal no dia a dia, “se é que posso achar alguma coisa normal”, entre tantas outras coisas ditas normais pelas pessoas.
Outro dia encontrei um amigo e este me falou, - poxa vida, há quanto tempo você não me liga, precisava conversar com você. Depois do bate papo, nos despedimos e eu pensei – onde está escrito que eu devia ligar para ele? A gente só faz alguma coisa, quando quer ou precisa fazer. Nesse período eu não estava disposto a fazer nem uma coisa e nem outra; se ele estava precisando conversar comigo, que o fizesse, simples assim, não é mesmo?
Só que nós humanos, não enxergamos as coisas como elas realmente poderiam ser. A nossa preferência é sempre pelo lado do melindre, o mais difícil, o mais complicado, porque sempre achamos que a nossa posição é a correta. A do outro? Este que se dane.
Isso quando a pessoa humana não apela para o lado sentimentalista e a pieguice: coitadinha dela, pobrezinho dele, não merecia isso ou aquilo. Que coisa detestável. Mas fazer o que se estou inserido nestes contextos até a raiz dos cabelos, que já são poucos, mas pelo menos reconheço e procuro o caminho para amenizar a minha condição de eterno aprendiz.
O caminhar pela vida é uma eterna escola, mas só aprende quem quer. Há aqueles que buscam o aprendizado correto, aqueles que aprendem mais ou menos e aqueles que simplesmente não aprendem e ainda tripudiam daqueles que tateiam nas páginas do aprendizado.
Sabe-se que de uma pessoa para a outra, há marcantes diferenças e estas, que nos mostre a razão. Identificadas, pois, sejam respeitadas mutuamente. Só não acho justo, que a iniciativa parta sempre de uma mesma pessoa. É cômodo ficar deitado em “berço esplêndido”, enquanto esse outro, bem, ele é só o outro! Então, que se dane.
Rio, 30/01/2013Por um lado é bom; a diversidade nos encanta, mas por outro é complicado, em se tratando de pessoas, nunca se sabe a quanto anda o equilíbrio emocional do outro. Falo isto por mim; há períodos que me retraio, me afasto um pouco do meu normal no dia a dia, “se é que posso achar alguma coisa normal”, entre tantas outras coisas ditas normais pelas pessoas.
Outro dia encontrei um amigo e este me falou, - poxa vida, há quanto tempo você não me liga, precisava conversar com você. Depois do bate papo, nos despedimos e eu pensei – onde está escrito que eu devia ligar para ele? A gente só faz alguma coisa, quando quer ou precisa fazer. Nesse período eu não estava disposto a fazer nem uma coisa e nem outra; se ele estava precisando conversar comigo, que o fizesse, simples assim, não é mesmo?
Só que nós humanos, não enxergamos as coisas como elas realmente poderiam ser. A nossa preferência é sempre pelo lado do melindre, o mais difícil, o mais complicado, porque sempre achamos que a nossa posição é a correta. A do outro? Este que se dane.
Isso quando a pessoa humana não apela para o lado sentimentalista e a pieguice: coitadinha dela, pobrezinho dele, não merecia isso ou aquilo. Que coisa detestável. Mas fazer o que se estou inserido nestes contextos até a raiz dos cabelos, que já são poucos, mas pelo menos reconheço e procuro o caminho para amenizar a minha condição de eterno aprendiz.
O caminhar pela vida é uma eterna escola, mas só aprende quem quer. Há aqueles que buscam o aprendizado correto, aqueles que aprendem mais ou menos e aqueles que simplesmente não aprendem e ainda tripudiam daqueles que tateiam nas páginas do aprendizado.
Sabe-se que de uma pessoa para a outra, há marcantes diferenças e estas, que nos mostre a razão. Identificadas, pois, sejam respeitadas mutuamente. Só não acho justo, que a iniciativa parta sempre de uma mesma pessoa. É cômodo ficar deitado em “berço esplêndido”, enquanto esse outro, bem, ele é só o outro! Então, que se dane.
Feitosa dos Santos