Certa vez

Certa vez. Quantas histórias, fatos, contos e mentiras e verdades começam assim.

Certas vezes, contaria. Quantas vidas renascem assim. Quantos fatos mudam tantas vezes.

Em 2012, tantas vezes...

Porque é melhor pra mim. Quantas mudanças ocorrem daí pra frente. Reconhecer o que é melhor. Aos olhos dos outros, pior. O que importa? Aí ligamos aquele sabido botão que aprendi a ligar, certa vez, em 2012. Inúmeras vezes.

Vou fazer isso porque vai ser melhor! Mudanças, rompimentos, pedidos exaustivos de demissão. Um novo horizonte, um novo emprego, uma nova sede. Só isso? Um reencontro, quem sabe, pode surgir. Certas vezes.

É aí que percebemos que, certas vezes, os fatos, as verdades e mentiras, os contos, as histórias, as poesias, os rompimentos, os renascimentos não são por acaso. O acaso não vira a cara pras vezes que os cercam. Ele as conforta, as acolhe, mas sempre dá espaço para algo muito maior.

Foi em uma dessas vezes que, não por acaso, pude encontrar algo que há tanto tempo se despedira de mim. Pude reencontrá-lo. O amor é tão mágico que, certas vezes, acontece por acaso, mas, em outras certas vezes, aquele algo maior invade os pulmões e monopoliza os passos. Ser destino não é por acaso. Comigo foi assim, certa vez...

Caio Márcio Rocha Coriolano
Enviado por Caio Márcio Rocha Coriolano em 22/01/2013
Reeditado em 22/01/2013
Código do texto: T4098375
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