Ainda não sou aquele que surgiu de uma penetração profunda. O fato é que, antes mesmo de nascer, já pertenço à literatura.
Assim como a arte literária, que, apesar de ser feita de sonhos e de devaneios, é um retrato da realidade, eu também sou assim. Sou o retrato do futuro, ou melhor, sou as palavras do futuro de um amor presente. Um amor que ainda, FATALMENTE, dará seus frutos, um amor que já foi semente antes do imaginado.
E se existe um único culpado para esse tal fato modificador de vidas e construidor de lares, ele se chama Destino. Ele é essencial, principalmente quando laça de sobressalto os componentes mais importantaNTES para a solidificação do sentimento mais cúmplice da alma: O AMOR.