Vivendo a vida
Caso você acorde hoje com a sensação de que a vida está um pouco à frente dos seus passos, pare e pense: onde eu estava? Em que momento parei, que acabei me perdendo da minha própria vida?
Quantos de nós só percebemos que vivemos sem viver,apenas no instante em que não nos resta mais chance de prosseguir?
A vida é parceira daqueles que estão aptos a correr riscos, levando em consideração que correr riscos demanda audácia, força, coragem e resistência...
Mas, mais que isto, implica opções, escolhas.
Naquele contrato fictício que fizemos com vida, lá no nosso nascimento, existem cláusulas que, teoricamente, precisariam ser respeitadas.
Alguns artigos são de suma importância, principalmente os que dizem respeito a viver bem e feliz, a comer o suficiente, a tomar muito líquido,a fazer exercícios físicos, a construir amizades sólidas, a viajar sempre que possível, a ouvir a maior parte do tempo, a falar só quando necessário, a amar indistintamente, a acolher os que nos amam, a afastar-nos dos que não nos querem bem, a curtir uma boa música, a sorrir sem constrangimento, a trabalhar o suficiente...
São artigos, parágrafos e alíneas que deveriam ser lidos, memorizados e respeitados, ao longo da nossa caminhada.
Por isso a necessidade de não nos perdermos de quem somos, de onde viemos, e de quais são nossos objetivos nesta vida.
O contrato foi feito, as cláusulas delineadas, o acordo está firmado... Seguir este caminho da melhor forma possível, aproveitando o que de melhor a vida pode oferecer-nos é uma questão de percepção, de sensibilidade.
Mas, muito mais que isto, é uma questão de coerência entre o que desejamos e o que efetivamente podemos ter.