Mulher mata marido em SP

Os casamentos hoje em dia estão durando cada vez menos. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cada 04 casamentos 01 termina em divórcio. Mas o mais preocupante é quando o conúbio termina em homicídio. As maiores vítimas são as mulheres, por sua fragilidade.

A lei número 11.340/06 conhecida como Lei Maria da Penha, foi sancionada pelo ex- presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva em 07 de agosto de 2006 e entrou em vigor no dia 22 de setembro do mesmo ano, com objetivo de proteger a integridade física da mulher no âmbito doméstico e familiar.

Mas os homens também têm sido vítima de violência doméstica e até de homicídios praticados pelas mulheres. Destarte os homens também se utilizam da Lei Maria da Pena, pois os direitos são iguais.

Em Sampa um crime ocorrido no dia 18 de maio do corrente ano chocou o Brasil por requintes de crueldade. Elise Matsunaga, 30, matou e esquartejou seu marido Marcos Matsunaga, 42, e ainda jogou as partes do corpo às margens de uma rodovia.

Conforme a Polícia Civil paulistana as câmeras do prédio não filmaram Marcos saindo do apartamento. Elise tentou ludibriar a Polícia, mas entrou em contradição ao ser filmada por câmeras do prédio carregando 03 malas. Diante do cerco da Polícia, acabou confessando o crime. Foi autuada por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e cruel e ocultação de cadáver.

A assassina confessa disse que matou seu marido por ser traída, ameaçada de perder a guarda da filha e por receber um tapa no rosto. Os advogados de Elise vão defender a tese de crime passional, não premeditado, por violenta emoção e injusta provocação, por ser uma pena menor.

A verdade é que não há justificativa para um crime tão cruel, mesmo sendo passional; pois a mesma poderia entrar com um pedido de divórcio. Elise vai ser julgada pelo Tribunal do Júri, e deve pegar uma pena pesada e exemplar. É preciso que a sociedade debata as causas e as consequências da violência doméstica e familiar, que têm destruído muitos casamentos.

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 14/06/2012
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