Explicando o Inexplicável!
Há tempos o amor tem inspirado poetas e escritores. Como uma palavra de significado tão simples pode se mostrar tão complexa? Pode-se chegar do amor ao ódio em minutos, segundos talvez...
Existe uma infinidade de “amores”, todos entrelaçados, como destinos que se cruzam.
O amor entre um homem e uma mulher. Ah! As paixões breves! Amor que arrepia! Que dá batedeira! Calafrios! Amor que faz chorar, querer morrer, amor sofrido! Amor de renúncias, escravidão, entrega, possessividade, ciúmes, mágoas, incertezas, decepções, ódio... Como se procura esse maldito modo de se morrer aos poucos! No início se sente renascer em atitudes infantis, atos adolescentes. No meio um turbilhão. No fim saudade, ódio, às vezes solidão. Cada um ama de um jeito! Cada um termina de outro... Nunca se sabe!
O amor ao próximo, como o de Santo Agostinho. Amor de entrega desinteressada. Amor de renúncias pessoais, de compaixão, de solidariedade, de comprometimento com a justiça. Amor de irmãos, companheiros em infortúnio, caridade! Amor a Deus! Amor ao próximo como a si mesmo!
Amor ao país, a sua cultura, seu lugar de origem. Esse amor causa muita dor quando se está distante. O amor que define “saudade”. Amor dos campos de batalha, que nos faz egoístas, frios e sanguinários. Que nos empurra às atrocidades. Amor dos homens de antigamente, que não aparece mais nos corações dos brasileiros. Graças a Deus! Chega de morrer por amor!
São tantos os tipos de “amor” que muitas vezes confundimos, usamos, mentimos, matamos... Tudo em nome dele. Hipocrisia! Mal sabemos, que amor de verdade não mata, gera! Não fere, afaga! Jamais se define... Apenas se sente! Ama-se apenas...