FÁBULAS FABULOSAS - Os Reis Magros

 
Essa historinha já tem mais de dois mil anos, mas foi contada e recontada tantas vezes que pesquisadores da Universidade de Avignon, na França, resolveram investigar sua veracidade. O relatório final consta dos arquivos secretos guardados a sete chaves naquela instituição.
 
Os três, que vinham da Pérsia, estavam perdidos no deserto, e como não tinham um GPS, resolveram seguir o Cometa de Halley que caminhava em direção ao leste.
Por estarem muitos dias perdidos e com fome, estavam bastante magros; uma tradução mal feita da história os transformou em magos. Os cientistas pesquisaram e não encontraram nenhuma informação sobre mágicas que eles possam ter feito.
Chegando a um estábulo, os três se depararam com uma senhora que acabara de dar a luz a um menino.
Os três ficaram penalizados com a cena quando viram a criança seminua deitada sobre um monte de palha em um cocho também chamado de manjedoura que é onde se alimentam os animais. O suposto pai da criança apesar de ser carpinteiro sequer construiu um berço para o recém-nascido, pois estava indignado. Ele afirmava que não teve nenhuma ligação carnal com a mãe da criança que jurava de pés juntos que ainda era virgem. O pai só não exigiu um DNA porque esse teste só seria desenvolvido séculos depois.
O primeiro rei então presenteou o casal com uma porção incenso que serviu para espantar moscas que infestavam o estábulo.
O segundo ofereceu uma tal de mirra que ninguém sabia pra que servia - aliás até hoje ninguém sabe. Isso ficou conhecido como “presente de grego” de onde supostamente viria aquele rei.
O último ofereceu uma porção de ouro que foi a base da imensa fortuna que conseguiu amealhar a mais poderosa multinacional existente nos dias de hoje.
Isso é apenas um resumo, quem tiver acesso aos arquivos secretos da Universidade poderá ler detalhadamente os dados desse estudo. Foi baseado em pesquisas semelhantes que o escritor Dan Brown escreveu o livro “O Código da Vinci” que acabou virando filme.

Wilson Pereira
Enviado por Wilson Pereira em 13/01/2012
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