Para que chorar a morte quando se tem uma vida sem vida?!!
Nunca paramos para pensar... Mas começamos a morrer a partir do dia em que nascemos! Somos um corpo formado por milhares de células que se renovam constantemente, nascendo e morrendo. Vida e morte são meros ciclos que se refazem entre si quase que imperceptivelmente.
Mas então, o que podemos entender da morte física? Do corpo inerte, que não mais padece de doenças e limitações?
Nada mais representa que uma carcaça pútrida e perecível que se decompõe, se transforma e volta para a origem de sua verdadeira concepção.
Do pó viemos,para o pó voltaremos!
Aquele corpo que antes lhe servia de companhia, de alento. O seu amor, o seu sustento, a sua vaidade idolatrada, a sua intelectualidade e competência, a egocêntrica razão de seu viver.
Vivo hoje. Morto amanhã.
Assim tão de repente como se o destino não quisesse ser clemente?!!
E o que entender da essência divina?
O espírito de Deus que assopra a alma em sua plenitude e onipotência?
A energia cósmica do universo, a fonte e o princípio de tudo.
O manancial de onde nasce a verdadeira e única razão de se existir?
No fundo, bem lá no âmago de nossas consciências, sabemos que somos eternos na individualidade. Únicos, puros na concepção divina e imortal. Diante da hierarquia evolutiva angelical de que fomos criados.
Mas insistimos em nos tornar maculados pelo estado latente do pecado e da transgressão.
A lei da conservação e da responsabilidade da existência, vem cravada na memória universal da espécie humana, mesmo que pareça não admitir! Quando deparamos com a morte figurada da forma que nos vem sendo passada ao longo dos milênios, dos primórdios das espécies, assistimos à fragilidade do ser humano no que se diz respeito a viver uma vida sem vida!
Chora-se pela morte quando se deveria chorar por uma vida sem vida!
Sem sonhos, sem realizações, sem razão de ser! É preciso saber viver! É preciso ser prazer na vida do outro! Ter respeito,ser afeto, ser dedicação, ser carinho, ser presença real e sincera. Ser motivo para ser lembrado, sem remorso e sem tristeza. Ser razão de se sentir saudade! Não desprezando o viver bem, com dignidade, a satisfação, a responsabilidade, a alegria e a paz. Dedicando uns aos outros o de melhor que podemos ser e fazer.
Somente assim não estaremos desperdiçando a vida nossa e dos outros que nos foi concedida. E que nós concedemos aos que vivem conosco no dia a dia!
Não devíamos trocar a paz pela guerra.
A doce convivência em família, pela convivência com pessoas sem nenhum comprometimento afetivo, em lugares sombrios e sem vínculos.
Encerramos-nos no deserto da solidão. Na aridez do egocentrismo que desseca a graça e desidrata a esperança, secando a sede de amar!
Deixamos de fazer o bem e fazemos o mal.
Deixamos de bendizer para maldizer.
Deixamos de ser feliz para escolher sofrer e fazer o outro adoecer de desgosto pelos nossos atos inconseqüentes e dementes. Para que chorar a morte quando vivemos matando a nós mesmos e aos que estão ao nosso derredor? Assistindo às nossas atitudes insanas e suicidas, quando drogamos os próprios corpos, auto se mutilando, se destruindo com bebidas, remédios descontrolados, cigarros e drogas de todo escalão.
Matasse a si e ao outro com o ódio dos próprios corações! Com a inveja, o medo, a mágoa, a perseguição, a implicância, a ganância e a corrupção. Matasse,quando permitimos que alguém nos maltrate, nos pise, nos humilhe , nos trate com pouco caso, com tanto desprezo e desamor!
Assim vamos morrendo e matando o outro e permitindo que os outros nos mate a cada dia um pouco mais!
Acreditamos sim, numa morte irreal!
Aquela que encerra no túmulo depois de uma longa vida sem vida, sem reconhecimento sem amor! Choramos lágrimas de crocodilos!
Gravamos na lápide uma homenagem àquele que jaz!! E ainda assim insistimos em ofertar flores!!!
Valleria Gurgel
Primavera de 02 de Novembro de 2011. PoetasDelMundo
www.valleriagurgel.com.br
Nunca paramos para pensar... Mas começamos a morrer a partir do dia em que nascemos! Somos um corpo formado por milhares de células que se renovam constantemente, nascendo e morrendo. Vida e morte são meros ciclos que se refazem entre si quase que imperceptivelmente.
Mas então, o que podemos entender da morte física? Do corpo inerte, que não mais padece de doenças e limitações?
Nada mais representa que uma carcaça pútrida e perecível que se decompõe, se transforma e volta para a origem de sua verdadeira concepção.
Do pó viemos,para o pó voltaremos!
Aquele corpo que antes lhe servia de companhia, de alento. O seu amor, o seu sustento, a sua vaidade idolatrada, a sua intelectualidade e competência, a egocêntrica razão de seu viver.
Vivo hoje. Morto amanhã.
Assim tão de repente como se o destino não quisesse ser clemente?!!
E o que entender da essência divina?
O espírito de Deus que assopra a alma em sua plenitude e onipotência?
A energia cósmica do universo, a fonte e o princípio de tudo.
O manancial de onde nasce a verdadeira e única razão de se existir?
No fundo, bem lá no âmago de nossas consciências, sabemos que somos eternos na individualidade. Únicos, puros na concepção divina e imortal. Diante da hierarquia evolutiva angelical de que fomos criados.
Mas insistimos em nos tornar maculados pelo estado latente do pecado e da transgressão.
A lei da conservação e da responsabilidade da existência, vem cravada na memória universal da espécie humana, mesmo que pareça não admitir! Quando deparamos com a morte figurada da forma que nos vem sendo passada ao longo dos milênios, dos primórdios das espécies, assistimos à fragilidade do ser humano no que se diz respeito a viver uma vida sem vida!
Chora-se pela morte quando se deveria chorar por uma vida sem vida!
Sem sonhos, sem realizações, sem razão de ser! É preciso saber viver! É preciso ser prazer na vida do outro! Ter respeito,ser afeto, ser dedicação, ser carinho, ser presença real e sincera. Ser motivo para ser lembrado, sem remorso e sem tristeza. Ser razão de se sentir saudade! Não desprezando o viver bem, com dignidade, a satisfação, a responsabilidade, a alegria e a paz. Dedicando uns aos outros o de melhor que podemos ser e fazer.
Somente assim não estaremos desperdiçando a vida nossa e dos outros que nos foi concedida. E que nós concedemos aos que vivem conosco no dia a dia!
Não devíamos trocar a paz pela guerra.
A doce convivência em família, pela convivência com pessoas sem nenhum comprometimento afetivo, em lugares sombrios e sem vínculos.
Encerramos-nos no deserto da solidão. Na aridez do egocentrismo que desseca a graça e desidrata a esperança, secando a sede de amar!
Deixamos de fazer o bem e fazemos o mal.
Deixamos de bendizer para maldizer.
Deixamos de ser feliz para escolher sofrer e fazer o outro adoecer de desgosto pelos nossos atos inconseqüentes e dementes. Para que chorar a morte quando vivemos matando a nós mesmos e aos que estão ao nosso derredor? Assistindo às nossas atitudes insanas e suicidas, quando drogamos os próprios corpos, auto se mutilando, se destruindo com bebidas, remédios descontrolados, cigarros e drogas de todo escalão.
Matasse a si e ao outro com o ódio dos próprios corações! Com a inveja, o medo, a mágoa, a perseguição, a implicância, a ganância e a corrupção. Matasse,quando permitimos que alguém nos maltrate, nos pise, nos humilhe , nos trate com pouco caso, com tanto desprezo e desamor!
Assim vamos morrendo e matando o outro e permitindo que os outros nos mate a cada dia um pouco mais!
Acreditamos sim, numa morte irreal!
Aquela que encerra no túmulo depois de uma longa vida sem vida, sem reconhecimento sem amor! Choramos lágrimas de crocodilos!
Gravamos na lápide uma homenagem àquele que jaz!! E ainda assim insistimos em ofertar flores!!!
Valleria Gurgel
Primavera de 02 de Novembro de 2011. PoetasDelMundo
www.valleriagurgel.com.br