FERIADO NA PRAIA - Uma visão do inferno
Dez horas da manhã e a praia já está lotada.
Os que chegam por último estão estacionando os carros a mais de um quilômetro.
Na praia aquela ”beleza”... os marmanjos jogando ” beach soccer” por entre meninos fazendo castelinhos na areia.; um pequinês que adora o jogo fica correndo atrás da bola o tempo todo, ninguém sabe pra que lado ele joga... um casal joga frescobol.
Uma tia solteira foi trazida pelo irmão só pra tomar conta da molecada enquanto os pais tomam cerveja e as mães reparam nos passantes fazendo comentários maldosos... isso eu explico depois.
O maiô da titia é daqueles antigões que foi preto algumas décadas atrás e agora está entre o roxo e o cinza. Nem a “sainha” na frente consegue esconder alguns rebeldes pelos pubianos. Quando a pobre entra na água, uma forte onda dá-lhe o maior “caixote”, abaixa o maiô e deixa à mostra os alvos e intocados seios, o que provoca riso de todos; menos do irmão que irado quer brigar com todo mundo pela inconveniência.
A disputa do som dos carros é acirrada; uns tocam pagode, outros axé, os jovens preferem a chamada música técno( se é que se pode chamar aquilo de música).... e como é Nordeste a maioria prefere forró. Conclui então que essa é a razão de se chegar bem cedo e estacionar o mais próximo possível da praia.
Alguns adolescentes escalam os recifes pontiagudos para tentar dar uma olhada na praia vizinha; a mãe de um deles o chama com um berro:
- Fracisvaldoooo!!!!...vem pra cá seu peste... larga de ser enxerido...
Em seguida várias mães escalam as pedras cortantes também pra ver do outro lado e voltam arrastando os filhos pelas orelhas e morrendo de rir.
A praia é bem pequena, não tem mais de cinquenta metros e é cheia de pedras. Centenas de banhistas se atropelam nas ondas fortes, caindo uns por cima dos outros.
Poderia ser uma praia qualquer do Brasil... mas não é...
... segue
Dez horas da manhã e a praia já está lotada.
Os que chegam por último estão estacionando os carros a mais de um quilômetro.
Na praia aquela ”beleza”... os marmanjos jogando ” beach soccer” por entre meninos fazendo castelinhos na areia.; um pequinês que adora o jogo fica correndo atrás da bola o tempo todo, ninguém sabe pra que lado ele joga... um casal joga frescobol.
Uma tia solteira foi trazida pelo irmão só pra tomar conta da molecada enquanto os pais tomam cerveja e as mães reparam nos passantes fazendo comentários maldosos... isso eu explico depois.
O maiô da titia é daqueles antigões que foi preto algumas décadas atrás e agora está entre o roxo e o cinza. Nem a “sainha” na frente consegue esconder alguns rebeldes pelos pubianos. Quando a pobre entra na água, uma forte onda dá-lhe o maior “caixote”, abaixa o maiô e deixa à mostra os alvos e intocados seios, o que provoca riso de todos; menos do irmão que irado quer brigar com todo mundo pela inconveniência.
A disputa do som dos carros é acirrada; uns tocam pagode, outros axé, os jovens preferem a chamada música técno( se é que se pode chamar aquilo de música).... e como é Nordeste a maioria prefere forró. Conclui então que essa é a razão de se chegar bem cedo e estacionar o mais próximo possível da praia.
Alguns adolescentes escalam os recifes pontiagudos para tentar dar uma olhada na praia vizinha; a mãe de um deles o chama com um berro:
- Fracisvaldoooo!!!!...vem pra cá seu peste... larga de ser enxerido...
Em seguida várias mães escalam as pedras cortantes também pra ver do outro lado e voltam arrastando os filhos pelas orelhas e morrendo de rir.
A praia é bem pequena, não tem mais de cinquenta metros e é cheia de pedras. Centenas de banhistas se atropelam nas ondas fortes, caindo uns por cima dos outros.
Poderia ser uma praia qualquer do Brasil... mas não é...
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